10 dicas para aumentar sua renda e poupar mais dinheiro

Olá, Eduardo! Sabemos que a vida financeira pode ser complicada, mas estou aqui para te ajudar a conquistar a liberdade financeira.

 

Vamos começar com 10 dicas simples, mas poderosas, que vão te ajudar a aumentar sua renda e poupar mais dinheiro.

 Anota aí:

  1. Conheça seus gastos: É importante saber exatamente onde seu dinheiro está indo para poder fazer ajustes e economizar.

 

  1. Faça um orçamento: Com base nos seus gastos, crie um orçamento realista e siga-o.

 

  1. Evite dívidas: Tente não gastar mais do que ganha e evite dívidas desnecessárias.

 

  1. Invista em você: Busque sempre se atualizar e investir em suas habilidades e conhecimentos.

 

  1. Pense a longo prazo: Planeje suas finanças pensando no futuro e em seus objetivos de longo prazo.

 

  1. Busque fontes de renda extra: Procure formas de aumentar sua renda, como trabalhos freelancer ou vendas de produtos.

 

  1. Economize para emergências: Mantenha uma reserva financeira para imprevistos e emergências.

 

  1. Busque investimentos seguros: Faça pesquisas sobre investimentos seguros e comece a investir.

 

  1. Priorize suas metas: Defina suas metas financeiras e priorize o que é mais importante para você.

 

  1. Tenha disciplina: Mantenha a disciplina para seguir seu orçamento e suas metas financeiras.

 

Conclusão

Essas são algumas das dicas básicas para te ajudar a conquistar a liberdade financeira. Vamos juntos rumo ao sucesso financeiro!

5 razões para o investidor evitar o Home Bias

Existem várias razões pelas quais um investidor deve evitar o home bias:

  1. Diversificação: Investir apenas em empresas e ativos de seu próprio país pode limitar a diversificação da carteira, o que pode aumentar o risco de perda. Ao investir globalmente, os investidores podem se beneficiar da diversificação geográfica e setorial, o que pode ajudar a mitigar o risco e aumentar as chances de obter retornos positivos.

  2. Oportunidades de investimento: Evitando o home bias, os investidores podem aproveitar as oportunidades de investimento que podem ser encontradas em outros países e mercados. Por exemplo, uma empresa estrangeira pode ter uma vantagem competitiva ou estar em um mercado em crescimento que oferece maiores oportunidades de retorno.

  3. Risco de câmbio: Investir apenas em empresas e ativos de seu próprio país pode expor os investidores ao risco cambial, ou seja, ao risco de flutuação dos preços das moedas. Ao investir globalmente, os investidores podem se beneficiar da diversificação cambial, o que pode ajudar a mitigar esse risco.

  4. Melhores retornos: evitando o home bias, os investidores podem aumentar suas chances de obter melhores retornos, especialmente em mercados emergentes ou em outros mercados que não sejam o seu país de origem.

  5. Risco geopolitico: Investir apenas em empresas e ativos de seu próprio país pode expor os investidores ao risco geopolítico, ou seja, ao risco de eventos políticos ou sociais que possam afetar as empresas e os mercados financeiros de seu próprio país. Ao investir globalmente, os investidores podem se beneficiar da diversificação geográfica, o que pode ajudar a mitigar esse risco.

Lembre-se de que investir internacionalmente envolve riscos adicionais, como flutuações cambiais e regulamentações diferentes. É importante fazer sua própria pesquisa e consultar um profissional financeiro antes de tomar qualquer decisão de investimento.

o que é Home Bias

Home bias é o fenômeno no qual os investidores tendem a investir mais em empresas e ativos de seu próprio país, em vez de diversificar sua carteira globalmente. Essa é uma das razões que leva o investidor iniciante a evitar os investimentos internacionais. Como eu explico para os meus clientes, é a tendência das pessoas de “ficarem no quentinho”, permanecer na zona de conforto, embaixo das cobertas ao invés de levantar a cabeça e descobrir o mundo. Isso pode ser explicado com alguns exemplos simples:

  • Um investidor brasileiro que possui a maioria de sua carteira de investimentos em ações de empresas brasileiras e títulos do governo brasileiro, em vez de investir em empresas e títulos de outros países.
  • Um investidor americano que tem a maioria de sua carteira em ações de empresas americanas e títulos do governo americano, em vez de investir em empresas e títulos de outros países.

A “home bias” pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo preferência por investir em empresas e títulos que os investidores entendem melhor, bem como a crença de que as economias e os mercados financeiros de seu próprio país são mais previsíveis e menos voláteis do que os de outros países. No entanto, essa tendencia pode limitar o potencial de retorno dos investimentos. A diversificação globalmente pode ajudar a mitigar o risco e aproveitar oportunidades de investimento em diferentes economias e mercados.

É importante lembrar que, assim como qualquer investimento, há riscos envolvidos na investimento internacional. Diversificar sua carteira, fazer sua pesquisa e consultar um profissional financeiro podem ajudar a minimizar esses riscos.

como começar a investir internacionalmente

Uma forma comum de começar a investir internacionalmente é através de fundos mútuos ou ETFs (Exchange-Traded Funds) que permitem que você invista em uma variedade de empresas e títulos internacionais de uma só vez. Esses tipos de investimentos permitem que você diversifique sua carteira e se beneficie das oportunidades de crescimento econômico em diferentes mercados, sem precisar se preocupar com os desafios de se investir diretamente em empresas estrangeiras, como questões regulatórias e riscos cambiais.

Além disso, é importante seguir alguns passos para começar:

  • Faça sua lição de casa e estude os diferentes mercados internacionais. Considere os diferentes fatores econômicos, políticos e regulatórios de cada país, além de sua própria tolerância ao risco e objetivos de investimento
  • Escolha os fundos mútuos ou ETFs que melhor se adequem ao seu perfil de risco e objetivos de investimento.
  • Diversificar sua carteira, isto é, escolhendo vários países e setores diferentes para investir, isso ajuda a reduzir o risco de investir em apenas um mercado ou uma empresa específica.
  • Tenha um plano de saída e monitore sua carteira regularmente para se certificar de que ela ainda está alinhada aos seus objetivos de investimento.

É importante lembrar que, assim como qualquer investimento, há riscos envolvidos no investimento internacional. Diversificar sua carteira, fazer sua pesquisa e consultar um profissional financeiro podem ajudar a minimizar esses riscos.

Você sabe o que é Wealth Management?

Você sabe o que é Wealth Management?

Wealth management é a gestão patrimonial de grandes fortunas. Buscamos oferecer uma série de serviços e estratégias com o objetivo de cuidar do patrimônio dos nossos clientes. Um assessor financeiro com esse perfil é capaz de orientar seus clientes e trazer as melhores soluções em temas como:

  • Serviços de family office;
  • Estratégia de investimentos;
  • Blindagem patrimonial;
  • Estratégias tributárias e fiscais;
  • Assessoria jurídica;
  • Gestão de riscos;
  • Consultoria em serviços fiduciários;
  • Planejamento sucessório.

 

Para isso, o assessor especializado coleta uma série de informações, tanto quantitativas quanto qualitativas, buscando mapear o cenário atual do cliente e desenha uma estratégia personalizada de acordo com os objetivos alinhados com o mesmo.

Como é o serviço de Wealth Management?

O serviço de Wealth Management começa com a análise do perfil, dos objetivos e da situação patrimonial atual do cliente. Além dos aspectos quantitativos, é muito importante o aprofundamento da conversa para capturar detalhes que não estão nos números. Outro ponto fundamental é o alinhamento de valores entre o assessor e o cliente. Muitas pessoas focam em números ou detalhes de produtos e sabemos que uma visão estratégica global é mais importante nesse nível de serviço.

Dessa forma, conseguimos confeccionar uma estratégia, um plano de sucesso como gosto de chamar, para blindar e ampliar o patrimônio dos nossos clientes. Outro alinhamento importante é a forma e periodicidade do acompanhamento e revisão da estratégia juntamente com o cliente, uma vez que as circunstâncias de mercado e de vida vão mudando com o tempo.

Os serviços vão muito além de investimentos. A visão de águia de um assessor experiente é a capacidade de identificar pontos de melhoria em situações muitas vezes ainda desconhecidas pelos clientes no Brasil. Alguns exemplos são aspectos de diferimentos tributários, gestão de riscos, blindagem patrimonial e principalmente de planejamento sucessório que ainda é tabu no nosso país e muitas fortunas se perdem por esse motivo.   

você também pode ter interesse: O que são fundos exclusivos

Se você tem esse perfil

Importante lembrar que o mais difícil não é chegar ao topo, mas manter-se lá. Em muitos casos identificamos péssimas decisões envolvendo pontos fiscais e tributários por exemplo, colocando a sua fortuna em risco. Como comentei, o planejamento sucessório é fundamental, pois além dos desafios financeiros de mercado, infelizmente algumas vezes precisamos identificar e antecipar conflitos familiares. 

Fique a vontade para entrar em contato e tirar dúvidas específicas que possa existir.

Assessoria de investimentos pós COVID

Assessoria financeira e a pandemia COVID-19

Antes da pandemia, nós especialistas em finanças sempre buscamos realizar as nossas reuniões de forma presencial com nossos prospects e clientes. A maior parte do relacionamento era feita presencialmente, mas isso mudou com a pandemia.

Eu sou old school e adoro o contato pessoal com as pessoas. Mas como no inicio de 2020 todos fomos orientados a ficar em casa, tivemos que recorrer as videochamadas – reuniões online – para manter nossos trabalhos. Tanto no contato com os atuais como na prospeção de novos clientes. 

Outro ponto interessante, foi que nesse momento, tivemos uma demanda crescente de clientes que buscaram esse tipo de apoio.

Apesar das reuniões presenciais ainda serem as minhas favoritas, as videochamadas facilitaram muito o nosso dia a dia. Antes essa falta de proximidade física era um ponto de desconfiança. Hoje, alguns clientes passaram a preferir esse tipo de contato, além disso, quebrou as barreiras físicas e hoje tenho grandes clientes espalhados por todo o Brasil. 

O que é um assessor fiduciário

O que é o assessor financeiro fiduciário?

 

No post que comentei sobre como escolher um bom assessor financeiro falamos sobre assessor financeiro fiduciário. Mas você sabe o que isso significa?

 

Um assessor financeiro fiduciário é o profissional que é obrigado por lei a agir no melhor interesse de seus clientes. Os bons assessores, apesar de não serem gestores de ativos, não administram de fato a carteira de investimentos para seus clientes, mesmo assim aderem a esse dever pois sabem a importância da relação de confiança que deve ser construída com seus clientes.

 

Como os fiduciários trabalham no melhor interesse de seus clientes, eles só podem recomendar estratégias financeiras que beneficiem totalmente a evolução financeira do cliente específico. Os fiduciários também devem evitar e divulgar quaisquer conflitos de interesse a seus clientes.

 

Existem dois pontos que para mim são os principais a respeito dos deveres dos assessores fiduciários ao orientar o cliente quanto ao seu dinheiro:

 

Dever de cuidar

Os fiduciários são obrigados a tomar decisões de negócios informadas, revisando todas as informações disponíveis sobre sua vida financeira antes de fazer estratégias ou orientações.

 

Dever de lealdade

Isso significa que um profissional fiduciário não deve usar a sua posição para promover seus próprios interesses, como fazer recomendações de produtos financeiros que não são adequados para o cliente mas pagam uma comissão melhor, por exemplo.

 

Como evitar ser vítima de práticas de fraude

Infelizmente existem muitos golpes no mercado. Os golpistas apelam principalmente pela ganância e inocência dos seus alvos. Eles buscam se passar por profissionais do mercado financeiro ou algum tipo de especialista.

 

Existem diversas organizações que você pode checar as credenciais dos profissionais. Alguns exemplos são a própria ANCORD, planejar e CVM entre outros.

 

Mesmo um assessor financeiro registrado e “real” também pode se envolver em fraudes financeiras. Por esse motivo, mesmo que você encontre um profissional com uma conduta aparentemente legítima, você deve saber quais práticas são consideradas fraudulentas e quais sinais devem ser observados antes de aceitar as orientação de investimentos.

 

Algumas das principais armas dos golpistas são:

– Táticas de venda de alta pressão

– Uso de frases como “oportunidade única na vida” ou “tecnologias inovadoras”

– E-mails de remetentes desconhecidos prometendo uma ótima oportunidade de investimento

– Não enviar informações sobre um investimento por escrito

– Pedidos para manter a oportunidade de investimento “confidencial”

– Pressão para tomar uma decisão rápida

 

Um bom assessor financeiro deve:

– Divulgar possíveis conflitos de interesse

– Definir expectativas realistas de ganhos (ao invés de promessas de grandes retornos acima da média)

– Fornecer uma avaliação precisa do risco associado a cada investimento

– Sempre agir no melhor interesse do cliente

 

 

Conclusão

Existem inúmeras áreas que um verdadeiro assessor pode cuidar. Desde ajudar o cliente a montar um fluxo financeiro e economizar melhor para a aposentadoria até montar uma estratégia de investimento complexa. Um bom assessor financeiro pode tornar sua vida financeira muito mais fácil.

Ciclo de Vida Financeira

Você deve concordar comigo, uma das maiores dificuldades do nosso trabalho como assessor financeiro é fazer alguns clientes entenderem a importância da atitude positiva com suas finanças. Gosto de usar a palavra atitude, pois disciplina é um termo que já ouvi muitas pessoas dizerem que não possuem sem muito peso. Por outro lado, nunca ouvi ninguém bater no peito com orgulho dizendo que não tem atitude.

 

Essa atitude positiva se traduz fazendo melhores escolhas no dia a dia buscando o equilíbrio entre o presente e o futuro. E ai está a grande dificuldade, e que na minha opinião é o nosso maior legado, educar sobre a importância desse planejamento. Um ótimo assessor financeiro busca orientar a organizar o fluxo de caixa pessoal e mostrar a importância de abrir mão de alguns gastos no presente para aumentar a probabilidade de uma liberdade financeira. 

 

Esse ciclo, com fase de gastos e fase de acumulo, é inclusive uma teoria econômica. O meu paesano Franco Modigliani desenvolveu a teoria do Ciclo de Vida. Ele afirma que os indivíduos procuram equilibrar o seu consumo ao longo da vida. Buscam emprestado quando tem pouca renda e poupam em períodos de renda elevada. Até ai sem novidades, certo? 

 

 

O problema dessa teoria

 

O problema é que, como muitas outras teorias econômicas tradicionais, com isso a gente está assumindo que as pessoas são racionais e planejam com antecedência. Sabemos pela nossa própria experiência no contato diário com clientes e prospects que não é bem assim. A moderna economia comportamental também enxerga que a maioria das pessoas têm motivações para evitar o planejamento.

 

Vemos com muita frequência a dificuldade das pessoas de exercer seu autocontrole para reduzir os gastos imediatos e economizar mais para o futuro. Para mudar isso precisamos ensinar as pessoas que temos contato a respeito do ciclo de vida financeiro. 

O gráfico acima ilustra o que seria o ideal, com as pessoas investindo dos 20 aos 65 anos. A teoria diz que durante a fase produtiva estamos poupando para a aposentadoria. Esta poupança durante a vida profissional permite nosso cliente manter sua qualidade de vida e praticamente os mesmos rendimentos durante a sua aposentadoria. 

 

 

Como construimos riqueza no Ciclo de Vida Financeira

Esse 2o gráfico mostra claramente a função da riqueza ao longo da vida. Ela começa com o início da fase produtiva no seu primeiro trabalho. A medida que os rendimentos são maiores que o seu nível de consumo, você deveria acumular riqueza. Com a evolução profissional, o nível de acumulação assim como a riqueza estão em ascensão até aproximadamente 65 anos, quando as pessoas buscam diminuir o ritmo ou se aposentar. 

 

Importante! Essa riqueza acumulada que irá gerar a renda para manutenção do padrão e estilo de vida. Esse é um dos estudos que mais gosto de fazer para os meus clientes e o efeito é muito positivo. Tenho muitos depoimentos da importância desse tipo de análise e o impacto na consciência financeira desses clientes.

 

 

O que explica essa dificuldade das pessoas?

 

A economia comportamental que citei anteriormente explica os vieses que impede a maioria das pessoas de controlar seus gastos e poupar para o futuro. O viés de foco no presente, mostra que as pessoas acham difícil avaliar a renda num futuro que parece muito longe.

 

Outro viés que enfrento quase que diariamente com novos clientes é o da Inércia ou viés do status quo. Incrível como muitos ficam parados, mesmo numa situação nova apresentada sendo muito melhor, acabam demorando para agir. Planejar para a aposentadoria exige esforço, visão de futuro e conhecimento de produtos financeiros. Nosso trabalho é justamente buscar soluções nesse sentido, mas as pessoas podem decidir procrastinar – mesmo sabendo que deveriam economizar mais – e assim a poupança é adiada. Um desperdício!

 

 

Conclusão

 

Apesar da teoria econômica estudar o ciclo de vida financeira e existirem pontos onde a teoria não se refletir na realidade, entendemos a importância de orientar nossos clientes no caminho da riqueza. Importante entendermos também que para muitos não é natural abrir mão de prazeres imediatos em busca de tranquilidade no futuro. Mas é nossa responsabilidade mostrar cenários e exemplos para que ganhem esse nível de consciência.

O que são fundos exclusivos?

Existe um tema muito importante quando falamos com um cliente private ou de wealth management. Importante conhecermos, pois precisaremos explicar os prós e contras dos fundos exclusivos. Muitas pessoas focam em produtos, assessores assim existem aos montes hoje em dia no mercado. Mas como sabe, o que acredito que é o diferencial, aliás o fundamental é olhar o todo e analisar qual tipo de solução – e não produto – o seu cliente realmente precisa e a jornada pela qual vocês precisarão passar juntos para que ELE possa alcançar seus objetivos.

 

 

Então, vamos começar entendendo: O que são os fundos exclusivos?

Um fundo exclusivo nada mais é, do que um fundo de investimentos, assim como aqueles que encontramos nos bancos e corretoras, porém esse como o nome indica, é um fundo onde todas as cotas pertencem a um único dono (cotista).

Ou seja, os fundos de investimentos como conhecemos, são produtos financeiros abertos e coletivos. Ou seja, cada investidor aporta o seu dinheiro, que é somado ao patrimônio líquido do fundo. Esse montante é dividido pelo valor da cota e cada investidor (cotista) tem determinado número de cotas daquele fundo. O patrimônio do fundo é usado para comprar os produtos financeiros que o gestor define de acordo com o mandato (características) do fundo.

No caso do fundo exclusivo, ele é criado para apenas um único investidor e a carteira é personalizadapelo menos deveria ser assim – para se adequar ao perfil e os objetivos do dono do fundo (cliente/único cotista).

Outro ponto interessante, assim como no caso dos fundos convencionais, a alocação dos recursos – compra dos produtos financeiros – não é feita pelo investidor e, sim, por um gestor profissional, geralmente com um mandato discricionário. Caso não conheça ainda esse termo, mandato discricionário consiste na delegação das decisões de investimento relativas aos respetivos ativos ao gestor contratado.  O gestor profissional coloca em prática a estratégia aprovada, escolhendo ativos, realizando as operações de compra e venda e fazendo o rebalanceamento da carteira.

Ficou claro?

Então vamos entender quais são as vantagens, por que seu cliente poderia se beneficiar com um fundo exclusivo?

 

 

1o Carteira totalmente personalizada para se adequar as características e objetivos do investidor

Um dos principais motivos pelo qual os investidores buscam criar um fundo exclusivo é a personalização que ele possibilita. O fundo, por ser de apenas um único cotista, não precisa seguir nenhuma regra específica de alocação, como vemos nos fundos normais abertos.

A definição da estratégia é pensada e feita sob medida para o cliente. Porém, infelizmente vemos frequentemente no mercado soluções vendidas dessa maneira para o cliente, mas quando entramos na cozinha, vemos que é mais do mesmo. Vale a pena orientar seu cliente e alinhar de fato o nível de serviço e personalização que busca.

 

2o Permite que o cliente continue focado no seu negócio/profissão

Com uma gestão profissional, onde todos os investimentos são executados por um gestor e um time altamente competente, o cliente não precisa se preocupar em acompanhar o mercado, fazer e nem mesmo aprovar as operações.

A gestão e administração profissional, cuida de todas as tarefas essenciais à manutenção da estrutura do fundo. Desse modo, enquanto o cliente mantem seu foco no seu trabalho, a gestão não perde tempo esperando uma aprovação de uma alocação oportuna por exemplo.

 

3o Diferimento tributário

Com um fundo exclusivo conseguimos ser ainda mais eficientes no tema de planejamento tributário. O efeito multiplicador do diferimento tributário é alcançado, pois as compras e vendas dos ativos dentro do fundo, temos isenção de Imposto de Renda. 

O IOF, o IR que é devido ao apurar o lucro de cada operação, e até mesmo as “tungadas” que o governo faz com o come-cotas em maio e novembro, não incidem nos fundos exclusivos.  

Ou seja, podem ser realizadas inúmeras compras e vendas com o lucro que houver que o imposto de renda não será cobrado antes do resgate das cotas. Como consequência, ocorre o ápice do juros sobre juros, é o maior nível do termo “o dinheiro trabalhando” que podemos alcançar para o nosso cliente.

 

4o Blindagem patrimonial

Ao decidirmos estruturar um fundo exclusivo, o cliente some, ele passa a não mais investir como pessoa física, Ele começa a realizar os seus investimentos por meio do CNPJ do fundo. Com isso, alcançamos um melhor nível de blindagem patrimonial. Os recursos aportados são desvinculados do seu patrimônio pessoal.

Cabe aqui lembrar que o fundo exclusivo continua sendo um fundo de investimentos, apesar de suas características peculiares. Por esse motivo, continua com as mesmas obrigações e tem que ser registrado junto à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e a ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais). 

 

5o Ferramenta que facilita o processo de sucessão patrimonial

Um dos grandes problemas que enfrentamos quando buscamos manter e perpetuar o patrimônio das famílias que cuidamos é o inevitável momento da sucessão patrimonial. Esse tema ainda é tabu para o brasileiro, mas não é o caso para os clientes com perfil de alta renda. E nesse caso, o planejamento sucessório é bastante facilitado com a criação de um fundo exclusivo. 

Com essa ferramenta é possível realizar a doação das cotas do fundo, mantendo o usufruto por exemplo, o que facilita a transição dos valores. Você deve concordar comigo que é muito mais simples e fácil fazer a transferência das cotas do fundo, do que ter que partilhar inúmeras investimentos de modo individual, correto?

Como mencionei, as cotas podem ser doadas em vida, evitando problemas futuros com o inventário e com a distribuição de bens. Além disso, é importantíssimo ressaltar que a gestão se mantém ativa, cuidando e movimentando as alocações se necessário, até que seja resolvido o processo de sucessão. Com isso, eventuais oportunidades de entradas e saídas não são perdidas, o que geralmente ocorre e afeta o patrimônio de toda a família quando não existe tal solução. 

 

A partir disso você pode pensar: “ok já percebi que todos deveriam buscar esse tipo de estrutura pois os benefícios são incríveis”. Realmente os pontos positivos são muito importantes, porém antes de sairmos oferecendo a criação de fundos exclusivos para todos os clientes daqui pra frente, precisamos conhecer os pontos negativos também, para podermos ponderar se de fato é a melhor solução para cada caso em particular.

E de fato existem desvantagens num fundo exclusivo, são elas:

1o Altos custos de criação e manutenção

Um dos principais pontos negativos são os custos. O investidor é o responsável por pagar por toda essa estrutura e geralmente esses valores superam a casa dos milhares de reais ao ano. O que assusta muito as pessoas, ainda mais aqueles clientes que são mais sensíveis a custos. 

 

2o Planejamento financeiro muito bem estruturado

Como comentei no 3o ponto a favor devido ao diferimento tributário com a isenção do come-cotas, isso só existe para os fundos exclusivos fechados. Caso seja escolhida a criação de um fundo aberto, o famigerado come-cotas estará presente. Porém, como queremos que o dinheiro do nosso cliente fique todo lá dentro do fundo se multiplicando exponencialmente, na imensa maioria dos casos adotamos a estrutura dos fundos fechados. 

Dessa forma, só é permitido no máximo um resgate a cada 12 meses. Justamente por esse motivo o desenho do planejamento financeiro deve ser muito bem feito e alinhado com o cliente para evitar problemas de liquidez.

 

3o Estrutura para investidores profissionais

Quando pensamos em estruturar um fundo exclusivo, falamos de um investimento inicial de no mínimo R$10 milhões. Apesar de que pelas normas da CVM, o fundo exclusivo seja destinado a investidores qualificados, ou seja, clientes com no mínimo R$1 milhão de “liquidez” aplicado em investimentos, devido aos custos comentados pode não fazer sentido para um volume como esse.

 

4o Produtos financeiros com isenção de Imposto de Renda para pessoa física

Acredito que, junto com o montante mínimo, esse seja o ponto principal de aderência ou não para cada perfil de cliente. Volto a reforçar a importância da busca pelo entendimento das necessidades, sonhos, objetivos, perfil, momento de vida, ou seja, todos os detalhes quantitativos e qualitativos antes de definir por qualquer tipo de estrutura. 

Produtos incentivados, com lastros imobiliários e agrícolas por exemplo, que tem o benefício de isenção de tributação dos rendimentos para pessoas físicas, perde essa característica dentro de fundo que é uma pessoa jurídica. 

 

Conclusão

As características que favorecem a constituição de um fundo exclusivo são inegáveis. Quando cuidamos de pessoas, famílias com patrimônio líquido expressivos, devemos saber mencionar esses benefícios e além disso, conscientiza-los também das desvantagens e situações que pesam contra. Ao fazermos isso, associada a uma análise global da situação financeira e patrimonial muito bem fundamentada, com certeza agregaremos muito valor na relação e ajudaremos os clientes a tomarem a melhor decisão.

6 etapas da estratégia financeira do CFP®

Como você já deve saber, estou na reta final do meu processo de certificação para finalmente conseguir minha credencial de planejador financeiro CFP®. O conhecimento e a prática já exerço há alguns anos. Agora é hora de passar na prova e conseguir o selo.

Recebi uma quantidade enorme de feedbacks a respeito do artigo que escrevi sobre como escolher um assessor financeiro. Por esse motivo, acredito que você também achará útil conhecer o processo que a Financial Planning Standards Board exige que os profissionais certificados sigam. 

CFP® é a sigla para Certified Financial Planner™ (Planejador financeiro certificado), e é o padrão de excelência em planejamento financeiro. Os profissionais CFP® são preparados e atendem a rigorosos padrões de educação, treinamento e ética. Devem estar comprometidos em buscar os melhores interesses de seus clientes no presente para orientá-los para uma melhor saúde financeira e segurança.

O processo de planejamento financeiro é separado em seis etapas. Um bom profissional de assessoria financeira, geralmente busca seguir essas etapas para desenvolver as estratégias financeiras para seus clientes. 

As 6 etapas do planejamento financeiro são:

Etapa 1 – O primeiro passo é definir quais são seus objetivos. Além disso, buscamos alinhar as expectativas e como será a nossa relação com os nossos clientes. O profissional CFP® normalmente faz muitas perguntas para descobrir o que você deseja. O objetivo desta etapa é criar uma base e um propósito para entender se faz sentido seguir em frente, tanto para o assessor financeiro quanto para o cliente, pois essa relação deve ser positiva para ambos.

Etapa 2 – O segundo passo é a etapa de coleta e organização dos dados financeiros. Esse processo ajuda o profissional CFP® a identificar os objetivos e fornecer as estratégias e ferramentas adequadas para que você consiga atingi-los. 

Algumas informações importantes que precisamos entender são: Sua tolerância ao risco, prazo, metas, fluxo financeiro e capacidade de poupança atual, gerenciamento de riscos atualmente usados, experiência financeira, dinâmica familiar, crianças e suas idades, hobbies, etc.

É fundamental que você forneça informações claras e abertas, com isso facilita o trabalho do seu CFP® no entendimento da situação atual e desejada. Lembre-se que o objetivo é melhorar sua vida financeira. Muitos casos os clientes já possuem um excelente patrimônio e o nosso trabalho é auxiliá-los a melhorar ainda mais sua situação, em outros ajudamos a priorizar e cumprir seus compromissos financeiros.

Etapa 3 – Nosso terceiro passo é, em posse das informações coletadas, voltar para a prancheta e analisar sua situação financeira. Seu profissional CFP® deve avaliar sua situação atual e determinar quais medidas devem ser tomadas para atingir as suas metas. 

O que mais me encanto no trabalho que ofereço aos meus clientes é poder de fato realizar uma avaliação global de suas necessidades financeiras. Análise de ativos, passivos, fluxo de caixa atual e fluxo de caixa futuro, coberturas de seguros, sucessão, planejamento para a independência financeira e é claro, estratégias fiscais e alocações de investimentos tanto no Brasil como internacional.

Ainda hoje, mesmo clientes de nível private, relatam que faltam profissionais com essa visão e a maioria nunca havia tido esse nível de serviço.

Etapa 4 – O quarto passo é desenvolver e recomendar a estratégia financeira personalizada. Agora que as metas e os recursos foram definidos e analisados, você terá uma visão mais clara de como o seu plano o levará a atingir as metas desejadas. 

Talvez você precise aumentar sua taxa de poupança mensal, controlar melhor seu fluxo de caixa ou ajustar sua alocação de ativos para estar de acordo com o seu perfil. Seja qual for o plano de ação que você e seu CFP® definirem, é fundamental para nós profissionais educarmos nossos clientes sobre as estratégias que são necessárias para ter sucesso. Você precisará entender completamente o seu plano e tomar as decisões necessárias. Nosso trabalho é orientar e fornecer as informações e os recursos necessários para facilitar suas decisões, porém cabe a você fazer sua parte para podermos colocá-las em prática.

Etapa 5 – Quinto é a implementação da estratégia. Essa parceria entre você e seu profissional CFP® permitirá que você tenha a maior tranquilidade financeira e a melhor vida possível. A escolha detalhada de cada produto financeiro disponível no momento é uma das atividades dessa etapa. Outra atividade importante é o seu comprometimento com a disciplina com novos aportes se fizer parte da estratégia.

Etapa 6 – Por fim, a última etapa é monitorar o plano. Assim como todo planejamento, uma estratégia financeira evolui ao longo do tempo. Com certeza a sua mudará de acordo com os eventos da sua vida. Uma vez que a estratégia inicial é criada e implementada, ele deve ser acompanhada com a periodicidade combinada. Eventos como casamentos, divórcios, mudanças de carreira, filhos, mudanças na legislação tributária, inflação, flutuações do mercado de ações, recessões e tatos outros, exigem novas atuações sempre com o objetivo de manter sua jornada alinhada com os seus objetivos.

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