5 razões para o investidor evitar o Home Bias

Existem várias razões pelas quais um investidor deve evitar o home bias:

  1. Diversificação: Investir apenas em empresas e ativos de seu próprio país pode limitar a diversificação da carteira, o que pode aumentar o risco de perda. Ao investir globalmente, os investidores podem se beneficiar da diversificação geográfica e setorial, o que pode ajudar a mitigar o risco e aumentar as chances de obter retornos positivos.

  2. Oportunidades de investimento: Evitando o home bias, os investidores podem aproveitar as oportunidades de investimento que podem ser encontradas em outros países e mercados. Por exemplo, uma empresa estrangeira pode ter uma vantagem competitiva ou estar em um mercado em crescimento que oferece maiores oportunidades de retorno.

  3. Risco de câmbio: Investir apenas em empresas e ativos de seu próprio país pode expor os investidores ao risco cambial, ou seja, ao risco de flutuação dos preços das moedas. Ao investir globalmente, os investidores podem se beneficiar da diversificação cambial, o que pode ajudar a mitigar esse risco.

  4. Melhores retornos: evitando o home bias, os investidores podem aumentar suas chances de obter melhores retornos, especialmente em mercados emergentes ou em outros mercados que não sejam o seu país de origem.

  5. Risco geopolitico: Investir apenas em empresas e ativos de seu próprio país pode expor os investidores ao risco geopolítico, ou seja, ao risco de eventos políticos ou sociais que possam afetar as empresas e os mercados financeiros de seu próprio país. Ao investir globalmente, os investidores podem se beneficiar da diversificação geográfica, o que pode ajudar a mitigar esse risco.

Lembre-se de que investir internacionalmente envolve riscos adicionais, como flutuações cambiais e regulamentações diferentes. É importante fazer sua própria pesquisa e consultar um profissional financeiro antes de tomar qualquer decisão de investimento.

como começar a investir internacionalmente

Uma forma comum de começar a investir internacionalmente é através de fundos mútuos ou ETFs (Exchange-Traded Funds) que permitem que você invista em uma variedade de empresas e títulos internacionais de uma só vez. Esses tipos de investimentos permitem que você diversifique sua carteira e se beneficie das oportunidades de crescimento econômico em diferentes mercados, sem precisar se preocupar com os desafios de se investir diretamente em empresas estrangeiras, como questões regulatórias e riscos cambiais.

Além disso, é importante seguir alguns passos para começar:

  • Faça sua lição de casa e estude os diferentes mercados internacionais. Considere os diferentes fatores econômicos, políticos e regulatórios de cada país, além de sua própria tolerância ao risco e objetivos de investimento
  • Escolha os fundos mútuos ou ETFs que melhor se adequem ao seu perfil de risco e objetivos de investimento.
  • Diversificar sua carteira, isto é, escolhendo vários países e setores diferentes para investir, isso ajuda a reduzir o risco de investir em apenas um mercado ou uma empresa específica.
  • Tenha um plano de saída e monitore sua carteira regularmente para se certificar de que ela ainda está alinhada aos seus objetivos de investimento.

É importante lembrar que, assim como qualquer investimento, há riscos envolvidos no investimento internacional. Diversificar sua carteira, fazer sua pesquisa e consultar um profissional financeiro podem ajudar a minimizar esses riscos.

Você sabe o que é Wealth Management?

Você sabe o que é Wealth Management?

Wealth management é a gestão patrimonial de grandes fortunas. Buscamos oferecer uma série de serviços e estratégias com o objetivo de cuidar do patrimônio dos nossos clientes. Um assessor financeiro com esse perfil é capaz de orientar seus clientes e trazer as melhores soluções em temas como:

  • Serviços de family office;
  • Estratégia de investimentos;
  • Blindagem patrimonial;
  • Estratégias tributárias e fiscais;
  • Assessoria jurídica;
  • Gestão de riscos;
  • Consultoria em serviços fiduciários;
  • Planejamento sucessório.

 

Para isso, o assessor especializado coleta uma série de informações, tanto quantitativas quanto qualitativas, buscando mapear o cenário atual do cliente e desenha uma estratégia personalizada de acordo com os objetivos alinhados com o mesmo.

Como é o serviço de Wealth Management?

O serviço de Wealth Management começa com a análise do perfil, dos objetivos e da situação patrimonial atual do cliente. Além dos aspectos quantitativos, é muito importante o aprofundamento da conversa para capturar detalhes que não estão nos números. Outro ponto fundamental é o alinhamento de valores entre o assessor e o cliente. Muitas pessoas focam em números ou detalhes de produtos e sabemos que uma visão estratégica global é mais importante nesse nível de serviço.

Dessa forma, conseguimos confeccionar uma estratégia, um plano de sucesso como gosto de chamar, para blindar e ampliar o patrimônio dos nossos clientes. Outro alinhamento importante é a forma e periodicidade do acompanhamento e revisão da estratégia juntamente com o cliente, uma vez que as circunstâncias de mercado e de vida vão mudando com o tempo.

Os serviços vão muito além de investimentos. A visão de águia de um assessor experiente é a capacidade de identificar pontos de melhoria em situações muitas vezes ainda desconhecidas pelos clientes no Brasil. Alguns exemplos são aspectos de diferimentos tributários, gestão de riscos, blindagem patrimonial e principalmente de planejamento sucessório que ainda é tabu no nosso país e muitas fortunas se perdem por esse motivo.   

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Se você tem esse perfil

Importante lembrar que o mais difícil não é chegar ao topo, mas manter-se lá. Em muitos casos identificamos péssimas decisões envolvendo pontos fiscais e tributários por exemplo, colocando a sua fortuna em risco. Como comentei, o planejamento sucessório é fundamental, pois além dos desafios financeiros de mercado, infelizmente algumas vezes precisamos identificar e antecipar conflitos familiares. 

Fique a vontade para entrar em contato e tirar dúvidas específicas que possa existir.

Ciclo de Vida Financeira

Você deve concordar comigo, uma das maiores dificuldades do nosso trabalho como assessor financeiro é fazer alguns clientes entenderem a importância da atitude positiva com suas finanças. Gosto de usar a palavra atitude, pois disciplina é um termo que já ouvi muitas pessoas dizerem que não possuem sem muito peso. Por outro lado, nunca ouvi ninguém bater no peito com orgulho dizendo que não tem atitude.

 

Essa atitude positiva se traduz fazendo melhores escolhas no dia a dia buscando o equilíbrio entre o presente e o futuro. E ai está a grande dificuldade, e que na minha opinião é o nosso maior legado, educar sobre a importância desse planejamento. Um ótimo assessor financeiro busca orientar a organizar o fluxo de caixa pessoal e mostrar a importância de abrir mão de alguns gastos no presente para aumentar a probabilidade de uma liberdade financeira. 

 

Esse ciclo, com fase de gastos e fase de acumulo, é inclusive uma teoria econômica. O meu paesano Franco Modigliani desenvolveu a teoria do Ciclo de Vida. Ele afirma que os indivíduos procuram equilibrar o seu consumo ao longo da vida. Buscam emprestado quando tem pouca renda e poupam em períodos de renda elevada. Até ai sem novidades, certo? 

 

 

O problema dessa teoria

 

O problema é que, como muitas outras teorias econômicas tradicionais, com isso a gente está assumindo que as pessoas são racionais e planejam com antecedência. Sabemos pela nossa própria experiência no contato diário com clientes e prospects que não é bem assim. A moderna economia comportamental também enxerga que a maioria das pessoas têm motivações para evitar o planejamento.

 

Vemos com muita frequência a dificuldade das pessoas de exercer seu autocontrole para reduzir os gastos imediatos e economizar mais para o futuro. Para mudar isso precisamos ensinar as pessoas que temos contato a respeito do ciclo de vida financeiro. 

O gráfico acima ilustra o que seria o ideal, com as pessoas investindo dos 20 aos 65 anos. A teoria diz que durante a fase produtiva estamos poupando para a aposentadoria. Esta poupança durante a vida profissional permite nosso cliente manter sua qualidade de vida e praticamente os mesmos rendimentos durante a sua aposentadoria. 

 

 

Como construimos riqueza no Ciclo de Vida Financeira

Esse 2o gráfico mostra claramente a função da riqueza ao longo da vida. Ela começa com o início da fase produtiva no seu primeiro trabalho. A medida que os rendimentos são maiores que o seu nível de consumo, você deveria acumular riqueza. Com a evolução profissional, o nível de acumulação assim como a riqueza estão em ascensão até aproximadamente 65 anos, quando as pessoas buscam diminuir o ritmo ou se aposentar. 

 

Importante! Essa riqueza acumulada que irá gerar a renda para manutenção do padrão e estilo de vida. Esse é um dos estudos que mais gosto de fazer para os meus clientes e o efeito é muito positivo. Tenho muitos depoimentos da importância desse tipo de análise e o impacto na consciência financeira desses clientes.

 

 

O que explica essa dificuldade das pessoas?

 

A economia comportamental que citei anteriormente explica os vieses que impede a maioria das pessoas de controlar seus gastos e poupar para o futuro. O viés de foco no presente, mostra que as pessoas acham difícil avaliar a renda num futuro que parece muito longe.

 

Outro viés que enfrento quase que diariamente com novos clientes é o da Inércia ou viés do status quo. Incrível como muitos ficam parados, mesmo numa situação nova apresentada sendo muito melhor, acabam demorando para agir. Planejar para a aposentadoria exige esforço, visão de futuro e conhecimento de produtos financeiros. Nosso trabalho é justamente buscar soluções nesse sentido, mas as pessoas podem decidir procrastinar – mesmo sabendo que deveriam economizar mais – e assim a poupança é adiada. Um desperdício!

 

 

Conclusão

 

Apesar da teoria econômica estudar o ciclo de vida financeira e existirem pontos onde a teoria não se refletir na realidade, entendemos a importância de orientar nossos clientes no caminho da riqueza. Importante entendermos também que para muitos não é natural abrir mão de prazeres imediatos em busca de tranquilidade no futuro. Mas é nossa responsabilidade mostrar cenários e exemplos para que ganhem esse nível de consciência.

Dia da jornada no mundo Offshore 13.10.2022

Destaques do último pregão:

Os mercados acionários de Nova York fecharam em queda na quarta-feira. As bolsas em geral oscilaram entre o quadro negativo e o misto durante o pregão, contudo fechou mais próxima do negativo depois de divulgada a ata do FED sobre o futuro da economia. Ela veio mostrando que esperam que os juros permaneçam elevados por mais tempo do que esperado anteriormente.

 

Dow Jones 🔴 -0,10%  

S&P 500 🔴 -0,33% 

Nasdaq 🔴 -0,09% 

 

As autoridades do Federal Reserve declararam em ata que estão surpresas com o ritmo da inflação. Indicaram em sua última reunião que esperam que as taxas de juros permaneçam mais altas até que os preços caiam.

Em discussões que levaram a um aumento de 0,75 ponto percentual na taxa de juros, os formuladores de políticas monetárias americanas observaram que a inflação está afetando especialmente os norte-americanos de baixa renda. Eles disseram que a inflação está sendo impulsionada por problemas na cadeia de suprimentos que não se limitam a bens, mas também à escassez de mão de obra com o mercado de trabalho bastante apertado como venho mostrando aqui.

No entanto, as autoridades também expressaram otimismo de que a política ajudaria a afrouxar o mercado de trabalho e reduzir os preços. Eles disseram recentemente que não esperam que as taxas permaneçam altas até que a inflação caia para 2%. Observaram que veem um momento em que o ritmo de aumento das taxas pelo menos desacelerará, embora não tenham definido um prazo para quando isso acontecerá.

O resumo das projeções econômicas na reunião apontou para uma “taxa terminal”, ou ponto final de aumentos da taxa em torno de 4,6%. Os mercados esperam que o Fed suba no início de 2023 e mantenha as taxas ao longo do ano. 

 

*fonte: investing.com 

 

 

O que você precisa saber hoje?

Os futuros das ações americanos sobem novamente, à medida que digerem ata da última reunião do Federal Reserve e esperam os dados de inflação. Os movimentos acontecem após S&P 500 e Nasdaq registrarem seu sexto dia consecutivo de quedas. 

Os investidores estão ansiosos pelo índice de preços ao produtor de setembro (PPI), um indicador dos preços no atacado de demanda final, que será divulgado pelo Bureau of Labor Statistics hoje. Economistas consultados pelo Dow Jones esperam que o PPI aumente 0,2%, após queda de 0,1% no mês anterior, Isso traria o ritmo anual da inflação de 8,3% para 8,1%. Além disso hoje começa a temporada de balanços com TSM, BlackRock e Delta Airlines divulgando números, e na sexta-feira é a vez dos bancos. 

Na Europa maioria das bolsas em tons mistos com Eurostocks caindo 0,15%, DAX subindo 0,54%; e a Asia fechou em queda de 0.6%. Os yields dos títulos americanos segue próximo das máximas, com a treasurie de 10 anos alcançando 3.90%, leve queda comparada a quinta-feira. 

 

*fonte cnbc.com

 

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6 etapas da estratégia financeira do CFP®

Como você já deve saber, estou na reta final do meu processo de certificação para finalmente conseguir minha credencial de planejador financeiro CFP®. O conhecimento e a prática já exerço há alguns anos. Agora é hora de passar na prova e conseguir o selo.

Recebi uma quantidade enorme de feedbacks a respeito do artigo que escrevi sobre como escolher um assessor financeiro. Por esse motivo, acredito que você também achará útil conhecer o processo que a Financial Planning Standards Board exige que os profissionais certificados sigam. 

CFP® é a sigla para Certified Financial Planner™ (Planejador financeiro certificado), e é o padrão de excelência em planejamento financeiro. Os profissionais CFP® são preparados e atendem a rigorosos padrões de educação, treinamento e ética. Devem estar comprometidos em buscar os melhores interesses de seus clientes no presente para orientá-los para uma melhor saúde financeira e segurança.

O processo de planejamento financeiro é separado em seis etapas. Um bom profissional de assessoria financeira, geralmente busca seguir essas etapas para desenvolver as estratégias financeiras para seus clientes. 

As 6 etapas do planejamento financeiro são:

Etapa 1 – O primeiro passo é definir quais são seus objetivos. Além disso, buscamos alinhar as expectativas e como será a nossa relação com os nossos clientes. O profissional CFP® normalmente faz muitas perguntas para descobrir o que você deseja. O objetivo desta etapa é criar uma base e um propósito para entender se faz sentido seguir em frente, tanto para o assessor financeiro quanto para o cliente, pois essa relação deve ser positiva para ambos.

Etapa 2 – O segundo passo é a etapa de coleta e organização dos dados financeiros. Esse processo ajuda o profissional CFP® a identificar os objetivos e fornecer as estratégias e ferramentas adequadas para que você consiga atingi-los. 

Algumas informações importantes que precisamos entender são: Sua tolerância ao risco, prazo, metas, fluxo financeiro e capacidade de poupança atual, gerenciamento de riscos atualmente usados, experiência financeira, dinâmica familiar, crianças e suas idades, hobbies, etc.

É fundamental que você forneça informações claras e abertas, com isso facilita o trabalho do seu CFP® no entendimento da situação atual e desejada. Lembre-se que o objetivo é melhorar sua vida financeira. Muitos casos os clientes já possuem um excelente patrimônio e o nosso trabalho é auxiliá-los a melhorar ainda mais sua situação, em outros ajudamos a priorizar e cumprir seus compromissos financeiros.

Etapa 3 – Nosso terceiro passo é, em posse das informações coletadas, voltar para a prancheta e analisar sua situação financeira. Seu profissional CFP® deve avaliar sua situação atual e determinar quais medidas devem ser tomadas para atingir as suas metas. 

O que mais me encanto no trabalho que ofereço aos meus clientes é poder de fato realizar uma avaliação global de suas necessidades financeiras. Análise de ativos, passivos, fluxo de caixa atual e fluxo de caixa futuro, coberturas de seguros, sucessão, planejamento para a independência financeira e é claro, estratégias fiscais e alocações de investimentos tanto no Brasil como internacional.

Ainda hoje, mesmo clientes de nível private, relatam que faltam profissionais com essa visão e a maioria nunca havia tido esse nível de serviço.

Etapa 4 – O quarto passo é desenvolver e recomendar a estratégia financeira personalizada. Agora que as metas e os recursos foram definidos e analisados, você terá uma visão mais clara de como o seu plano o levará a atingir as metas desejadas. 

Talvez você precise aumentar sua taxa de poupança mensal, controlar melhor seu fluxo de caixa ou ajustar sua alocação de ativos para estar de acordo com o seu perfil. Seja qual for o plano de ação que você e seu CFP® definirem, é fundamental para nós profissionais educarmos nossos clientes sobre as estratégias que são necessárias para ter sucesso. Você precisará entender completamente o seu plano e tomar as decisões necessárias. Nosso trabalho é orientar e fornecer as informações e os recursos necessários para facilitar suas decisões, porém cabe a você fazer sua parte para podermos colocá-las em prática.

Etapa 5 – Quinto é a implementação da estratégia. Essa parceria entre você e seu profissional CFP® permitirá que você tenha a maior tranquilidade financeira e a melhor vida possível. A escolha detalhada de cada produto financeiro disponível no momento é uma das atividades dessa etapa. Outra atividade importante é o seu comprometimento com a disciplina com novos aportes se fizer parte da estratégia.

Etapa 6 – Por fim, a última etapa é monitorar o plano. Assim como todo planejamento, uma estratégia financeira evolui ao longo do tempo. Com certeza a sua mudará de acordo com os eventos da sua vida. Uma vez que a estratégia inicial é criada e implementada, ele deve ser acompanhada com a periodicidade combinada. Eventos como casamentos, divórcios, mudanças de carreira, filhos, mudanças na legislação tributária, inflação, flutuações do mercado de ações, recessões e tatos outros, exigem novas atuações sempre com o objetivo de manter sua jornada alinhada com os seus objetivos.

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Dia da jornada no mundo Offshore 06.10.2022

Destaques do último pregão:

As ações de Wall Street fecharam em baixa nesta quarta-feira, após ganhos recentes e com temores de recessão global no radar, enquanto os indicadores divulgados dos Estados Unidos pioraram o quadro. Chegou a haver espaço para melhora perto do fim do dia, com os índices passando ao território positivo, mas na reta final a tendência negativa se confirmou.  

 

Dow Jones 🔴 -0,14%  

S&P 500 🔴 -0,20% 

Nasdaq 🔴 -0,25% 

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto dos EUA, medido pela S&P Global, avançou a 49,5 na leitura final de setembro, mas ainda abaixo da marca de 50, que separa contração da expansão na pesquisa. 

Já o PMI de serviços do Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês) teve baixa a 56,7, melhor que a previsão de 56,0 dos analistas. A ADP informou que o setor privado dos EUA criou 208 mil empregos em setembro, pouco acima da previsão de 200 mil postos. 

Entre os dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Mary Daly (São Francisco) voltou a advertir para a inflação e a reafirmar o compromisso do BC em combatê-la. 

Entre os setores, financeiro, industrial e serviços de comunicação estiveram entre as quedas. Já tecnologia, saúde e energia subiram, esta última apoiada pelos ganhos do petróleo. 

 

*fonte: investing.com 

 

 

O que você precisa saber hoje?

Os índices futuros de ações dos Estados Unidos operam em baixa na manhã desta quinta-feira (6), depois de cair no pregão regular e interromper um rali de dois dias, enquanto os mercados asiáticos fecharam sem direção definida. 

Investidores continuam monitorando os dados econômicos para ver se a inflação está esfriando ou se os aumentos das taxas do Federal Reserve (Fed) estão empurrando a economia americana para mais perto de uma recessão. Após Raphael Bostic, do Federal Reserve de Atlanta, afirmar ontem (5) que a luta contra a inflação ainda está “nos primeiros dias”, mais dirigentes do Fed têm falas previstas para hoje. Além disso, investidores esperam pelos números de auxílio-desemprego semanal, com previsão Refinitiv de 203 mil solicitações. 

Já as bolsas da Europa operam mistas após abrirem em alta na sessão desta quinta-feira, com mercados globais tentando se recuperar da volatilidade recente. 

 

*fonte cnbc.com

 

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EXTRA: Setor de petróleo 

As ações das companhias do setor tiveram um dia positivo na esteira da decisão da OPEP de cortar a produção de petróleo em 2 milhões de barris por dia. Schlumberger avançou 6,3%, Exxon Mobil ganhou 4%, e Phillips 66 subiu 2,5%. 

As nações produtoras de petróleo da OPEP concordaram na quarta-feira com o maior corte de oferta do grupo desde 2020, com o objetivo de limitar os suprimentos à medida que os preços caíram, enquanto as preocupações com o declínio da demanda mundial cresceram. 

A decisão veio em um momento repleto de tensão política. Os Estados Unidos estão no meio de uma campanha eleitoral apertada que decidirá o equilíbrio de poder no Congresso. A medida atraiu raiva do governo do presidente Joe Biden e pode resultar em um grande revés para a principal nação da OPEP, a Arábia Saudita, que também se considera aliada dos EUA. A Casa Branca disse que um Biden “decepcionado” consultaria o Congresso sobre maneiras de limitar o poder da OPEP na decisão dos preços da energia.

Sucesso do IPO da Porsche com o símbolo P911

A Porsche, lendária fabricante, famosa pelo icônico Porsche 911, fez ontem dia 29/09, o maior IPO desde 2011 na Europa e uma das maiores do mundo neste ano. No lançamento, a Porsche foi avaliada no equivalente a US$ 73,4 bilhões.

A oferta incluiu várias referências ao modelo mais famoso da Porsche, o 911: são 911 milhões no total e o símbolo do seu ticker é P911.

O preço por ação no lançamento foi de € 82,50, topo da faixa indicativa. Com a captação de 9,4 bilhões de euros para a Volkswagen, o que foi o dobro do total arrecadado até o momento pelas ofertas iniciais na Europa deste ano. A empresa foi avaliada em 77 bilhões de euros – ou 75 bilhões de dólares. 

Neste primeiro dia de negociações, as ações chegaram a ser negociadas a € 85,15. Esse movimento de alta (mais de 3% ao longo do dia), inverteu de sinal. Ao fim do pregão, os papéis registravam baixa de 10,9%, cotados a 60,48 euros.

O IPO acabou desafiando a queda acentuada dos índices europeus nesta quinta (29), incluindo a da bolsa alemã DAX. Os subscritores do acordo haviam precificado a oferta em no máximo 82,50 euros.

O processo de abertura de capital das empresas diminuiu recentemente e a listagem da Porsche também se tornou um raro ponto positivo nesse aspecto. Mercado que vem sofrendo com a alta volatilidade e com isso os investidores buscavam ativos mais seguros, como o dólar norte-americano. De acordo com a Refinitiv, o número de ofertas iniciais (IPOs) caiu 40% no mundo inteiro no ano de 2021. 

TIPS boa proteção contra inflação americana

TIPS podem ser uma boa proteção contra a inflação americana, mas você sabe que está exposto a outros riscos?

TIPS – Títulos Protegidos contra a Inflação do Tesouro Americano – são um dos melhores hedges contra a inflação.

Os Títulos Protegidos da Inflação são muitas vezes vistos como investimentos relativamente seguros. Como instrumentos do Tesouro, sua qualidade de crédito é garantida e muitas vezes atraem investidores mais conservadores que buscam proteção contra o risco de inflação.

Porém, em mercados voláteis como deste ano, vemos que as TIPS estão sujeitas a outros tipos de riscos e podem ser especialmente vulneráveis durante períodos de aumento das taxas de juros.

Como funciona o TIPS

TIPS foram lançados originalmente em janeiro de 1997 e atualmente possuem prazos de vencimentos de 5, 10 e 30 anos. Ao contrário de outros títulos, que geram retornos em termos nominais, os TIPS são projetados para ser um hedge direto contra a inflação. Seu valor de face é feito para subir ou cair de acordo com o CPI – Índice de Preços ao Consumidor. Se o CPI aumenta, seu valor de face aumenta. Se o CPI diminuir, o valor diminuirá.

Embora os TIPS tenham cupons semestrais fixados no momento da compra, seus pagamentos de juros serão ajustados com base nas mudanças no valor do principal. Em outras palavras, se o valor do principal ajustado pela inflação aumentar, o pagamento de juros será ajustado para refletir o valor do principal mais alto. Olha que interessante, os TIPS também podem te proteger contra a deflação; os investidores segurando os TIPS até o vencimento receberão o valor principal ajustado ou o valor principal original, o que for maior.

Peculiaridades do funcionamento do TIPS

Embora a mecânica seja bastante direta, os TIPS podem estar sujeitos a algumas peculiaridades. Por um lado, eles normalmente rendem menos do que títulos do Tesouro americano com vencimento semelhantes. Faz sentido, certo? Os investidores têm que abrir mão de algum rendimento em troca da proteção contra a inflação. Em alguns períodos como 2021, seus rendimentos foram até mesmo negativos.

Além disso, os retornos do TIPS não acompanham a inflação perfeitamente. Isso porque os retornos dependem em parte das expectativas de inflação incorporadas ao preço do título no momento da compra e de quão bem elas correspondem à forma como a inflação realmente se desenrola. 

O TIPS, assim como sua prima a NTN-B aqui no Brasil, também pode ser altamente sensível a mudanças nas taxas de juros. Assim como outros títulos, seu valor de principal diminui durante períodos de aumento das taxas de juros, e isso pode ou não ser compensado por ajustes para inflação mais alta ao mesmo tempo. O risco de taxa de juros pode ser particularmente elevado para TIPS porque historicamente a emissão tem sido mais orientada para títulos de longo prazo. 

Nós aqui no Brasil não notamos, por enquanto, esses impactos na nossa NTN-B pois a maioria ainda não é marcada a mercado. Isso mudará em janeiro de 2023. Como Warren Buffet diz: “Só quando a maré baixa você descobre quem estava nadando pelado”,  e podemos esperar que essa mudança vai gerar bastante stress entre os investidores não tão bem orientados por aqui. 

Por lá, os americanos estão acostumados pois seus investimentos em renda fixa, são todos marcados a mercado. Mesmo assim, esses retornos negativos, podem ser um choque para os investidores que esperavam que o TIPS fosse uma proteção direta contra a inflação. 

Ou seja, o TIPS pode realmente ser mais sensível às mudanças nas taxas de juros do que às mudanças na inflação. Em outras palavras, os investidores do TIPS, muitas vezes ignoram o risco da taxa de juros sem serem orientados para isso. Assim como acontece com muita gente aqui no mercado brasileiro com as NTNs.

Conclusão

Se estamos olhando do ponto de vista do seu portfólio de investimentos offshore, e o objetivo é se proteger contra o risco de inflação em um período de tempo específico, nesse caso podemos usar TIPS.

Mas para a maioria dos investidores brasileiros, é mais fácil pensarmos em se proteger contra o risco de inflação americana comprando TIPS por meio de um ETF, como por exemplo VTAPX (Vanguard Short-Term Inflation-Protected Securities). 

No mercado americano também encontramos outros instrumentos interessantes nesse sentido como o ETF RINF (ProShares Inflation Expectations ETF). Este ETF busca ser uma maneira dos investidores protegerem suas carteiras de investimentos dos impactos adversos associados a um aumento na inflação. Podemos usar o RINF de várias maneiras, pode ser uma alocação em carteiras de longo prazo, ou como uma alocação mais tática quando as expectativas de inflação aumentam, como vemos atualmente.

Quero deixar claro que meu interesse é educacional. Busco desenvolver a mentalidade do brasileiro a respeito de finanças, principalmente no mercado offshore. Nenhum artigo que escreve tem a finalidade de fazer recomendações de investimentos e tampouco vendas de produtos. Importante educarmos principalmente nossos assessores de investimentos para que possam orientar da melhor forma seus clientes e desenvolvermos com isso a consciência financeira das pessoas que trabalham bastante para conquistar seus sonhos.

Você conhece o fosso econômico do Warren Buffet?

Você já ouviu falar da Berkshire Hathaway, certo? Não???  Com certeza conhece o famoso CEO, Warren Buffett. Ele é o cara da Berkshire, mas então, o que a Berkshire Hathaway faz exatamente? E o que os 40.000 acionistas e a legião de fãs desse lendário gênio dos investimentos buscam aprender com Warren Buffett?

 

A Berkshire Hathaway começou como uma empresa têxtil fundada em 1800. Porém, agora é uma das cinco maiores companhias dos Estados Unidos. Ao lado de Microsoft, Apple, Amazon e Facebook. A Berkshire é uma holding com aproximadamente 50 outras empresas, em vários setores – seguros, ferrovias, serviços públicos, aeroespacial, restaurantes, brinquedos e até vestuário.

 

Como Buffett diz: “A chave para investir não é avaliar o quanto uma indústria afetará a sociedade ou quanto ela crescerá, mas determinar a vantagem competitiva de qualquer empresa e, acima de tudo, a durabilidade dessa vantagem. Os produtos ou serviços que possuem fossos amplos e sustentáveis ao seu redor são os que oferecem recompensas aos investidores.”

 

Esse termo “fosso econômico” é usado para descrever a vantagem competitiva de uma empresa, produto ou serviço. Da mesma forma que o fosso protege um castelo, certas vantagens ajudam a proteger as empresas de seus concorrentes. Empresas com fossos largos fazem grandes investimentos porque podem evitar a concorrência e obter altos retornos sobre o capital por muitos anos.

 

A estratégia genial da Berkshire sempre foi sua capacidade de farejar empresas com esses fossos e usar o excesso de fluxo de caixa gerado por essas empresas e investi-los de volta em projetos que rendem mais do que seu custo de capital por longos períodos de tempo.

Se você – assim como eu – é fã do Warren Buffet, leia também o artigo dos 5 Pilares para Investir como Warren Buffet.

A Precision Castparts, por exemplo, é uma fabricante de componentes para as indústrias aeroespacial, de energia e outras que funcionam sob condições extremas e adversas.

 

Ao longo dos anos, a PCC fornece esses componentes a preços baixos a clientes como General Electric, Rolls Royce e United Technologies. Os clientes pensam duas vezes antes de trocar de fornecedor, devido aos aspectos técnicos rigorosos que esses componentes precisam satisfazer. Esse alto custo de troca cria o chamado “fosso econômico” em torno dos negócios da PCC que ajuda a Precision Castparts a obter retornos que excedem facilmente seu custo de capital.

 

Outro exemplo, em 1996 a Berkshire concluiu a aquisição da seguradora Geico. Os sócios Buffett e Munger foram atraídos pelos custos operacionais baixíssimos da empresa – outras seguradoras como Allstate e State Farm, possuem custos mais altos.

 

Buffett explicou essa vantagem em sua carta aos acionistas de 1996 dizendo: “A diferença entre os custos da Geico e os de seus concorrentes é uma espécie de fosso que protege um valioso e cobiçado castelo comercial. Os gestores continuamente alargam o fosso, reduzindo ainda mais os custos, defendendo e fortalecendo assim a franquia econômica”

 

A Burlington Northern Santa Fe Railway possui 32.500 milhas de trilhos. Ativos físicos como esses, especialmente em setores regulamentados pelo governo, são difíceis e caros para um concorrente replicar. Esse negócio é um ótimo exemplo de empresa com ativos intangíveis e escala eficiente.

 

A Berkshire também possui uma carteira de ações negociadas em bolsa em seu portfólio que também desfrutam de fossos econômicos. Possui 400 milhões de ações da Coca-Cola, o que representa quase 10% do capital da empresa.

 

Como uma das maiores empresas de bebidas do mundo, a Coca-Cola conquistou um amplo fosso econômico, graças aos ativos intangíveis de sua marca e às vantagens de custo criadas por seus fortes relacionamentos com varejistas e economias de escala.

 

A estratégia final da fórmula do sucesso de Buffett é conseguir esses grandes negócios a preços justos. Negócios de alta qualidade com fluxos de caixa confiáveis não ficam baratos com tanta frequência, e Buffett toma cuidado para não pagar demais.

 

Como sempre falo com os assessores financeiros que tenho contato, assim como com meus clientes, o fundamental é termos uma estratégia de longo prazo bem estabelecida e ao longo da jornada buscarmos somar em nosso portfolio, investimentos que estejam alinhados com o nosso plano e perfil.

 

Se você também é um assessor de investimentos ou planejar financeiro, recomendo fortemente ter esse alinhamento com seus clientes e alinhar as expectativas. Se você é um investidor ou investidora, sugiro que tenha esse tipo de conversa com o profissional que cuida de você.