Conexão com minhas raízes – Itália

Amanhã eu, Nina e Tito partiremos para mais uma aventura. Vamos fazer um giro aqui pela Itália. Vamos com o nonno Sergio até o aeroporto de Verona para pegar um carro que aluguei. O carro que estamos usando aqui é bacana, econômico mas para uma viagem longa como essa prefiro a segurança de um carro maior e mais novo.

Partiremos para Roma. Ficaremos hospedados ao lado do Vaticano e vamos conhecer juntos a sede da Igreja Católica Romana – as madres que davam aula de religião no Colégio Maria Imaculada em São Paulo onde estudei ficariam orgulhosas – visitar a Basílica de São Pedro e principalmente quero muito ver pessoalmente as pinturas de Michelangelo na Capela Sistina. 

Agora se tem um lugar que tenho muuuita vontade de ver de dentro é o Coliseu. Histórias e filmes criaram pra mim uma aura mágica a respeito dessa arena. Não sei o que esperar em termos de energia do lugar mesmo depois de ter passado séculos dos absurdos que ocorriam por lá. Estava pesquisando sobre as ruínas antigas do Fórum Romano e claro levar o Tito para tirar uma foto no Arco de Tito, antigo imperador.

Depois de Roma vamos atravessar para o outro lado da bota italiana a caminho da região da Puglia. Visitar a cidade onde um dos meus bisavôs nasceu e morou antes de ir pro Brasil. Monopoli pelo que sei e amigos que foram contaram, é uma cidade de veraneio muito turística. Com ótima comida e arquitetura bem peculiar, principalmente a parte antiga da cidade murada.

E por fim, lá perto tem a pequena Alberobello, famosa pelos “trulli” e é considerada Patrimônio Mundial da UNESCO. Essa visita foi motivada principalmente por ter assistido várias vezes com as crianças o filme Detetive do Prédio Azul, onde o tio do Pipo – sei até o nome dos personagens – vivia. Foi a forma que encontrei para preparar dona Nina e seu Tito para ficarem meses longe da mãe. Pois dona Thais ficou em São Paulo cuidando da empresa dela enquanto vim sozinho com as crianças para a Itália. E graças a Deus a ideia deu certo, mas criei a expectativa de irmos conhecer a cidade do Pipo e não poderia frustá-los, né?!

A volta pra casa será pela linda costa leste italiana beirando o mar Adriático. Finalizaremos essa jornada de 1.900 km – moleza perto dos 13.000 km que diriji morando na Nova Zelândia – na quarta de carnaval. Se é que vai ter carnaval por conta dessa ameaça do COVID. Tudo bem pois não sou fã de carnaval e já fui com a dupla brincar no tradicional carnaval de rua de Verona.

Estamos vivendo tantas coisas incríveis e momentos deliciosos só nós três. Tenho aprendido tanto por ter que cuidar deles sozinho que essa experiência será ainda mais marcante de poder estar com eles nesses lugares que são o berço da nossa família, nossas raízes.