Acabou o jogo para o Fed – espere um “puxão de tapete” monetário em breve… parte 2

Os gastos deficitários e a dívida do governo americano são os fatores mais significativos que impulsionam essa impressão de dinheiro, resultando em aumentos drásticos de preços.

O governo dos EUA tem a maior dívida da história do mundo. E continua crescendo num ritmo rápido.

Demorou até 1981 para o governo dos EUA acumular seu primeiro trilhão de dívidas. Depois disso, o segundo trilhão levou apenas quatro anos. Os próximos trilhões vieram em intervalos cada vez mais curtos.

Hoje, a dívida federal dos EUA tornou-se estratosférica e está bem acima dos US$ 30 trilhões.

Lembra da comparação de quanto tempo levaria feita na 1ª parte?

Então, se você ganhasse U$ 1 por segundo, levaria mais de 966.484 ANOS para pagar a dívida federal dos EUA. Exatamente isso, quase 1 milhão de anos!!!

E isso com a suposição irreal de que essa divida pararia de crescer.

A verdade é que a dívida continuará se acumulando, a menos que o Congresso tome algumas decisões politicamente improváveis e cortar gastos. Mas não espere que isso aconteça. Na verdade, eles estão correndo na direção oposta agora que normalizaram déficits de vários trilhões de dólares.

Abaixo está um gráfico das projeções de déficit do Escritório de Orçamento do Congresso para a próxima década. Essas estimativas quase certamente serão muito cor-de-rosa, como muitas vezes são.

Mesmo pelas projeções otimistas do CBO, o governo dos EUA terá um déficit acumulado de mais de US$ 15 trilhões nos próximos dez anos.

Então, quem vai financiar esses déficits? A única entidade capaz são as impressoras de dinheiro do Fed.

Permita-me simplificá-lo em três etapas.

Passo #1: O Congresso gasta trilhões a mais do que o governo federal arrecada com impostos.

Passo #2: O Tesouro emite dívida para cobrir a diferença.

Passo #3: O Federal Reserve cria moeda do nada para comprar a dívida.

Em suma, esse processo traiçoeiro nada mais é do que uma falsificação legalizada. É tributação sem consentimento via desvalorização da moeda e é a verdadeira fonte da inflação. A grande mídia e os economistas realizam uma incrível ginástica mental para esconder e justificar essa fraude.

É assim que os gastos do governo, os déficits e a dívida federal afetam a inflação.

Desde que a pessoa comum não perceba os preços crescentes, o sistema funciona bem. No entanto, uma vez que os aumentos de preços se tornam dolorosos o suficiente, isso cria pressão política para o Fed combater a inflação aumentando as taxas de juros.

Texto traduzido do original https://internationalman.com/articles/its-game-over-for-the-fed-expect-a-monetary-rug-pull-soon/
by Nick Giambruno

Taxa de juros x Preço dos Bonds

No artigo anterior aprendemos que um bond é um título que representa um empréstimo de um investidor a uma empresa, banco ou governo. Agora vamos entender um pouco mais a respeito desses papéis e a relação com a taxa de juros.

Exemplo de taxa de juros x preço de título

Agora que você já entendeu o básico sobre bonds, você sabe que existe uma relação inversa entre os movimentos das taxas de juros e os preços dos títulos.

Para entender essa relação, considere um título com valor nominal de U$ 1.000 que foi emitido quando as taxas de juros estavam em 4%. Isso nos faz entender que U$ 40 em cupons (4% de $ 1.000) seriam pagos ao dono do título anualmente. Juros simples pagos no ano, ok?

Imagine agora que as taxas de juros subiram de 4% para 5%. Faz sentido pensar que os novos investidores agora podem ganhar US$ 50 em cupons anuais em um novo título de valor de face de US$ 1.000 com o mesmo vencimento, certo?

Como resultado, o título anterior que paga apenas U$ 40 em cupons anuais parece muito menos atraente do que aquele que paga U$ 50 em cupons anuais. Por esse motivo, os investidores não estariam mais dispostos a pagar US$ 1.000 pelo título que paga apenas US$ 40 por ano. Em vez disso, eles só estariam interessados ​​em comprar esse título com desconto, por um preço abaixo de US$ 1.000.

Faz sentido? Agora deu para entender o motivo das cotações dos bonds mudarem apesar de ser um investimento de renda fixa?

Se te ajudou, com certeza será útil para mais alguém. Compartilhe!

Cantor famoso promovendo milagre financeiro

Cada cliente que atendo é uma novidade. Nossa educação financeira no Brasil é realmente muito baixa. Como falta essa educação na base, desde criança, mesmo pessoas com excelentes trajetórias como grandes empresários, médicos e dentistas por exemplo, que estudaram nas melhores faculdades e alcançaram grandes resultados em suas respectivas áreas, ainda acabam caindo em armadilhas financeiras. Infelizmente! 🙁  

Recentemente comecei a atender uma cliente que havia sido indicada por uma outra pessoa que já é meu cliente há algum tempo. No inicio da reunião perguntei sobre experiências com investimentos, finanças e seguros e ela me contou que tinha sido vítima de um golpe onde perdera praticamente o valor de um apartamento inteiro.

Esses casos são mais frequentes do que gostaria e sofro junto com meus clientes quando fico sabendo de suas histórias. Existem pessoas que se aproveitam da falta de conhecimento para tirar vantagem de quem cai nas suas garras. Cripto moedas é a bola da vez nesses golpes.

Me assustei quando li uma matéria que mostrava um artista famoso em uma live fazendo propaganda de uma empresa num paraíso fiscal e que indica rentabilidade de 5%, AO DIA!!! Isso mesmo, oferecem até 5% por dia. 

Além da promessa de ganhos fáceis, também oferecem ganhos incríveis para quem indicar outras pessoas. Já vi e ouvi inúmeros casos como esses, um esquema antigo que até hoje faz muitas vítimas que ainda acreditam em milagres para ficarem ricas do dia pra noite.

Como oriento e planejo junto com meus clientes. Sim, é possível alcançar todos os seus objetivos financeiros. Porém, você vai precisar de um bom planejamento sustentável de longo prazo, de atitude e orientação profissional. Fuja de quem promete ganhos fáceis e rápidos para não ser você também vítima dessas pirâmides financeiras. 

Sobre mim

Sou formado em engenharia da computação. Sempre gostei muito de tecnologia por isso segui esse caminho. Uma outra paixão que desenvolvi muito cedo foi meu interesse por investimentos e finanças.

Depois de entrar na faculdade, conversando com colegas sobre o meu interesse por ações, instrumentos financeiros, juros, funcionamento do mercado monetário, eu ouvia sempre que estava no curso errado. Ou que deveria ir para administração ou economia. E de fato pensei algumas vezes em mudar de curso, mas como também adorava computadores e softwares achei que poderia me formar na engenharia e estudar finanças a parte.

Foi o que fiz durante a faculdade e foi nessa época que conheci um grande amigo que apesar da distância que vivemos hoje – ele está morando no Vale do Silício – ainda mantemos contato. O Renato Steinberg é um cara que sempre gostei de conversar. Trabalhava num banco já na época da faculdade na área de TI e já operava no mercado de ações. Somos muito diferentes, mas gostos e valores nos aproximam.

Quando sai da faculdade, já trabalhava como consultor e fui aprofundar meus conhecimentos em finanças, só que agora mais formal. Fiz um curso na FGV de Gestão Financeira usando Estudos de Casos, foi excelente. Também na Fundação Getúlio Vargas cursei Banking – Administração de Instituições Financeiras. Uma das matérias que mais me chamou atenção na época foi a cadeira de Seguros. Tema muito interessante, pouquíssimo desenvolvido no Brasil e até então eu mal conhecia.

Além disso, fiz vários outros cursos como contabilidade, análise de balanços e tesouraria. Claro, fui também fazer curso de investimentos e me formei e tirei minha certificação na ANCOR como corretor de bolsa de valores.

Depois de muitos anos e muitas experiências fazendo projetos de gestão de riscos e tesouraria para grandes empresas por todo o Brasil, aconteceram algumas coisas na minha vida que me fizeram repensar meus caminhos. Adoro o contato com pessoas, discutir ideias, criar planejamentos e soluções. Tudo isso era o que fazia nas empresas que contratavam minha empresas e meus serviços, mas ainda faltava algo.

Foi então que estudando principalmente o mercado americano, onde pessoas físicas são aconselhadas por profissionais de serviços financeiros que percebi que poderia levar toda a minha experiência para pessoas ao invés de empresas. Ajudar familiares e amigos faz muito mais sentido e está muito mais alinhado com meus valores.

Como já contei, adoro ajudar pessoas a se conectarem com seu potencial. Esse é o objetivo maior de tudo o que eu faço. Pela minha experiência, isso é impossível sem um planejamento financeiro. Essa é a base, a plataforma inicial da Jornada da Vitória e sou verdadeiramente muito grato por poder ajudar meus clientes compartilhando meu conhecimento.