Perigo da suposição da independência financeira 3

É fácil trabalhar depois dos 65 anos.

Talvez você nunca tenha parado para fazer a conta, mas você vai concordar comigo. Os benefícios financeiros de trabalhar por mais tempo são inquestionáveis. Certo? 

Contribuições mensais com consistência na conta de investimentos, postergar retiradas da carteira e quem sabe, ainda contar com um trocado do INSS para alguns, todos esses pontos podem aumentar bastante a perenidade de uma carteira de investimentos para a aposentadoria dos nossos clientes. 

Com isso em mente, somado o aumento da longevidade, a mudanças nas regras de pensão e o fato de que a incerteza financeira no país afetou os investimentos de muitos pré-aposentados, não é surpresa que muitos idosos estejam adiando seus planos de aposentadoria. Pelo menos aqueles que conseguem. 

Enquanto 53% dos indivíduos ouvidos na Pesquisa da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida – FENAPREVI disseram que gostariam de parar de trabalhar aos 60 anos de idade, apenas 28% disseram que acreditam que irão conseguir se aposentar nessa idade. E o mais importante, 17% não pretendem parar de trabalhar.

No entanto, parece haver uma desconexão entre os planos de quem ainda não chegou nessa fase e demonstram a vontade de adiar a aposentadoria com a realidade se eles realmente o fazem. Tanto no sentido de conseguir se manter empregado com idades mais avançadas quanto não ser afastado por motivos de saúde.

Mentalidade correta: esteja pronto para recorrer a outras medidas, como aumentar seu percentual de investimentos mensais.

Embora trabalhar por mais tempo possa trazer um benefício triplo para o plano de aposentadoria – dos nossos clientes, conforme falamos acima – é um grave erro supor que é fácil de fazê-lo. 

Se fizemos as contas e os números mostram que o cliente fica abaixo dos valores que busca, nós podemos ajudar a planejar alguns cenários como aumentar seus rendimentos, cortar custos e buscar outras medidas para aumentar seu percentual de investimentos (taxa de poupança) mensal. 

No último caso, damos uma emagrecida nas projeções de renda após os 65 anos, pois talvez o cliente não seja capaz – ou possa optar – de ganhar uma renda tão alta em seus últimos anos quanto era capaz em suas melhores fases.

Perigo da suposição da independência financeira 2

A inflação será leve.

Vemos atualmente no Brasil e no mundo uma inflação alta e – até o momento que escrevo esse artigo – descontrolada. Nos últimos 3 anos por aqui e na maior parte das últimas duas décadas no mundo, a inflação não foi um problema, com o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA no Brasil e CPI nos EUA) sob controle. 

Mesmo com o nosso histórico inflacionário, é comum ver os nossos clientes ignorando a inflação em suas projeções ou pelo menos minimizando ao prever os gastos com aposentadoria. Estamos acostumados a ouvir pessoas apenas se referindo as taxas nominais de seus investimentos e nunca falando em termos de juros real, aquele que fica no seu bolso após descontar o que foi queimado pela inflação.

Com o cenário atual, no entanto, nos deparamos com o perigo de supor que os preços ao consumidor permaneceriam estáveis, já que a leitura mais recente de inflação no Brasil e principalmente no mundo, mostrou um aumento de 8,5% no ano encerrado em julho de 2022 (EUA).

Por que isso é ruim? Pois se a inflação permanecer alta, os aposentados precisarão retirar mais dos seus investimentos do que esperavam, apenas para manter seus padrões de vida atuais.

Mentalidade correta: Adote números de inflação (projeções) de longo prazo mais pessimistas para planejar e considere usar hedges (proteções) de inflação em sua carteira de aposentadoria.

Em vez de assumir que a inflação permanecerá controlada e baixa nos anos que antecedem e durante a aposentadoria dos nossos clientes, os assessores de investimentos devem usar números de inflação mais pessimistas para ajudar a orientar suas decisões de planejamento.

Embora pareça ruim e irracional ser pessimista e supor que os números de inflação atualmente vistos persistirão para sempre, talvez se adotar entre 3% a 5% possa ser um ponto de partida razoável. 

O ideal seria personalizar as previsões de inflação com base nos hábitos de consumo reais de nossos clientes. Por exemplo, os custos com saúde geralmente representam uma fatia maior dos gastos de muitos aposentados do que para a população em geral, enquanto os gastos com moradia podem ser um item com menor peso no gasto total dos aposentados, especialmente se o perfil de clientes que cuida possuam casa própria.

A possibilidade de que a inflação possa subir mais durante sua aposentadoria do que entre 2000 e 2020 também defende a adoção de proteções (hedges) de inflação em sua carteira de investimentos focada na aposentadoria. Isso pode ajudar a preservar o poder de compra do seu cliente. 

Existem diversas estratégias para fazer esse tipo de alocação. Lembre-se que sempre depende do perfil do nosso cliente. Podemos adotar tanto estratégias usando investimentos em renda fixa quanto algumas opções em renda variável. Cuidado apenas em suas projeções e otimismo com o futuro ao manter muitos investimentos com taxa pré-fixada, cujo potencial de retorno pode ser negativo quando a inflação é descontada.

Perigo da suposição da independência financeira 1

Os retornos do mercado de ações e renda fixa serão expressivos.

A maioria dos planejadores financeiros, quando estão buscando planejar para aposentadoria, pedem que você estime o que seu portfólio trará de retorno durante a fase de acumulação. Na minha experiência, a maioria das pessoas tende a ser muito otimista e estimar retornos agressivos. Geralmente, isso é apenas uma forma de evitar escolhas difíceis, como retardar a aposentadoria ou pior, ter que gastar menos.

Um dos motivos de buscar abrir a cabeça dos meus clientes para o mercado internacional é que a bolsa americana é mais consistente. Por lá, os ganhos de longo prazo com ações tem sido bastante generosos e em dólar. O S&P 500 – um dos principais índices do mercado de ações mundial – gerou retornos anualizados de mais de 10% nos últimos 100 anos – de 1926 até o final de 2021.

Por aqui não temos uma bolsa tão longeva, mas se pegarmos os ganhos desde 1994 a partir do Plano Real, o IBOVESPA rendeu em média 13% ao ano. Muito bom! Porém, nesse mesmo período nossa moeda perdeu 81% do seu valor. Além de nossa inflação ter comido boa parte desse retorno com alta de quase 9% a.a., ou seja, um ganho real de aproximadamente 4% acima da inflação para arredondar.

Mas houve certos períodos nesses últimos 28 anos que os retornos foram muito menores do que isso. Uma pessoa tendo que parar de trabalhar e viver de suas economias teria sofrido dependendo do momento da necessidade de liquidar seus investimentos. Por outro lado, a renda fixa que sempre foi o porto seguro de todo brasileiro, já não é mais garantia de bons retornos no longo prazo. Hoje voltamos a viver taxas expressivas com CDI pagando 13,5% a.a. Mas não precisamos ir muito longe em nossas memórias para recordar que tivemos CDI em níveis de país desenvolvido apenas 2 anos atrás em ínfimos 2,77% no acumulado de 2020.

Mentalidade correta: Seja menos otimista nas suas projeções de retorno dos investimentos e considere ajustar para baixo seus gastos futuros.

Todos esses números mostrados servem de alerta para sermos mais prudentes e pensar em reduzir um pouco nossas projeções de retorno dos investimentos por conservadorismo. Principalmente se você tem por volta de 10 anos pela frente até sua aposentadoria. 

Em nossa experiência e pelo perfil de clientes que cuidamos, buscamos trabalhar com retorno médio anual entre 3% e 4% acima da inflação. Reforçando as premissas de controle de riscos, preservação da riqueza e mentalidade de seguir o planejamento de longo prazo. 

4 suposições que podem prejudicar sua independência financeira

Tenho certeza que você já presenciou, ou pelo menos ouviu alguém contar, que nunca guardou um centavo e quando percebeu o erro, era tarde demais, certo? Provavelmente, essa pessoa fez alguma suposição equivocada, que mais pra frente na vida se provou errada e era tarde demais. A independência financeira seria um sonho nunca alcançado.

Não gosto muito de quem usa bordões. Acredito que existam formas mais inteligentes de se expressar. Porém, vou usar uma expressão que cria uma imagem clara, para que você possa lembrar daqui pra frente quando pensar em suas finanças: “nunca conte com o ovo no *** da galinha”.

Quando se trata de planejamento para a independência financeira, as suposições que ouço geralmente são motivo de riso. Vou abusar e usar outro bordão – “esperar o melhor, planejar para o pior” – esse sim faz mais sentido.

Suposições incorretas na hora de fazer o planejamento do seu futuro, da sua independência, são particularmente problemáticas porque, quando um aposentado ou pré-aposentado percebe que seu plano está com problemas, ele pode ter pouco tempo para corrigi-lo; gastar menos ou trabalhar mais pode não ser viável.

Aqui estão 4 suposições muito comuns – e extremamente perigosas – que já ouvi ao ajudar pessoas a planejar para sua independência financeira:

1 – Os retornos do mercado de ações e renda fixa serão expressivos.
2 – A inflação será leve.
3 – É fácil trabalhar depois dos 65 anos.
4 – Meu favorito- esperar receber uma herança.

Nos próximos posts vou buscar detalhar cada uma dessas suposições, mas para as pessoas mais ansiosas, aqui estão orientações rápidas para evitá-las:

1 – Seja menos otimista nas suas projeções de retorno dos investimentos e considere ajustar para baixo seus gastos mensais após “pendurar as chuteiras” (juro que foi o último e não vou mais abusar dos bordões).
2 – Use dados de inflação de longo prazo no planejamento e considere usar hedges (proteção) de inflação em sua carteira de aposentadoria.
3 – Esteja pronto para adotar outras medidas, como aumentar sua taxa de poupança mensal, se você estiver numa profissão que a idade possa dificultar que continue trabalhando.
4 – Nunca dependa de uma herança! Assuma sempre a responsabilidade do seu futuro.

Quanto tempo leva para ficar rico?

Ser
rico significa coisas diferentes para pessoas diferentes. Alguns podem se
sentir ricos construindo um patrimônio líquido de um milhão de dólares ou mais.
Outros podem estar procurando por liberdade financeira que os permita se
aposentar mais cedo. Por esse
motivo, quanto tempo leva para ficar rico depende de como você define riqueza.

Como conversamos no artigo “Como ficar rico: 7 estratégias inteligentes para construir riqueza”, a idade média dos milionários é de 57 anos. Ou seja, a maioria das pessoas ricas atinge um patrimônio líquido de US$ 1 milhão ou mais próximo à idade de aposentadoria.

Ao contrário
do que é o sonho do brasileiro, em vez de ganhar na loteria, a maioria dos milionários, ficaram ricos economizando
e investindo por várias décadas.

Existem
algumas maneiras diferentes para fazer o cálculo do valor necessário que
precisa ter investido para desfrutar com tranquilidade sua aposentadoria. Minha
recomendação é procurar um profissional de confiança que pode ajudá-lo a
determinar quanto você precisa para se aposentar, além de quando e como você pode atingir essa meta. Isso é o primeiro trabalho
que fazemos para orientar nossos clientes que nos procuram no escritório
buscando assessoria financeira.

Apesar desse objetivo de ficar rico não
ofereça gratificação imediata e possa levar muitos anos para ser alcançado, o processo pode prepará-lo para a
estabilidade financeira quando
decidir pendurar as chuteiras.

Perguntas importantes para construir riqueza

Qual salário você se consideraria rico?
Rico é um termo subjetivo. Ao considerar qual rendimento mensal o tornaria rico, é melhor pensar em sua situação e objetivos específicos.

Você pode ficar rico em 10 anos?
Você pode ficar rico em 10 anos através de uma combinação de economizar dinheiro, aumentar sua renda, criar várias fontes de receita, investir e simplesmente ter sorte. Prefiro não contar com ela.

Você tem pressa?
Evite esquemas de enriquecimento rápido. Quem procura atalhos, muito frequentemente acaba vítima de sua própria ganância. Conheço vários exemplos. Paciência e pensamento de longo prazo.

Qual lição aprender com o exemplo do cara mais rico do mundo, Elon Musk?

Elon Musk se tornou milionário em 1999 aos 27 anos quando vendeu sua empresa de software por mais de 300 milhões de dólares. Ele não parou ai. Continuou seguindo
a receita e se tornou um bilionário aos 41 anos graças aos investimentos que fez em suas novas
empresas. Musk conta que
devia US$ 100.000 em empréstimos estudantis quando iniciou sua primeira
empresa.

Mensagem Final

Aprender a ficar rico começa com a definição de seus
objetivos e, em seguida, as
metas de curto prazo que gradualmente o aproximam dos objetivos maiores. Lembre-se, busque pagar suas dívidas com juros altos,
economizar dinheiro com seu
orçamento, investir para o futuro e aumentar suas fontes de renda. Com certeza essas atitudes
podem ajudá-lo a ficar rico.

Embora possa levar tempo e persistência para ficar rico, essas
etapas irão ajudá-lo a
controlar melhor suas
finanças pessoais e aumentar sua saúde financeira. Pontos chave para construir riqueza ao longo do
tempo. Busque ajuda de um
profissional de confiança para te ajude nessa jornada.

Cantor famoso promovendo milagre financeiro

Cada cliente que atendo é uma novidade. Nossa educação financeira no Brasil é realmente muito baixa. Como falta essa educação na base, desde criança, mesmo pessoas com excelentes trajetórias como grandes empresários, médicos e dentistas por exemplo, que estudaram nas melhores faculdades e alcançaram grandes resultados em suas respectivas áreas, ainda acabam caindo em armadilhas financeiras. Infelizmente! 🙁  

Recentemente comecei a atender uma cliente que havia sido indicada por uma outra pessoa que já é meu cliente há algum tempo. No inicio da reunião perguntei sobre experiências com investimentos, finanças e seguros e ela me contou que tinha sido vítima de um golpe onde perdera praticamente o valor de um apartamento inteiro.

Esses casos são mais frequentes do que gostaria e sofro junto com meus clientes quando fico sabendo de suas histórias. Existem pessoas que se aproveitam da falta de conhecimento para tirar vantagem de quem cai nas suas garras. Cripto moedas é a bola da vez nesses golpes.

Me assustei quando li uma matéria que mostrava um artista famoso em uma live fazendo propaganda de uma empresa num paraíso fiscal e que indica rentabilidade de 5%, AO DIA!!! Isso mesmo, oferecem até 5% por dia. 

Além da promessa de ganhos fáceis, também oferecem ganhos incríveis para quem indicar outras pessoas. Já vi e ouvi inúmeros casos como esses, um esquema antigo que até hoje faz muitas vítimas que ainda acreditam em milagres para ficarem ricas do dia pra noite.

Como oriento e planejo junto com meus clientes. Sim, é possível alcançar todos os seus objetivos financeiros. Porém, você vai precisar de um bom planejamento sustentável de longo prazo, de atitude e orientação profissional. Fuja de quem promete ganhos fáceis e rápidos para não ser você também vítima dessas pirâmides financeiras. 

Investimentos não é mega-sena

Até quando vamos cair nos mesmos golpes vítimas da nossa própria ganância?

Sinto muito mas preciso te contar um segredo que pode abalar suas crenças mais fundamentais, mas milagre não existe no mundo financeiro. Se alguém “especialista” te oferecer um rendimento espetacular, fora do normal, corra!!! Aliás, ninguém que realmente seja sério e tenha experiência no mercado financeiro jamais garantiria qualquer tipo de rentabilidade. Isso simplesmente não existe, é antiético e crime.

Falo repetidamente para os contatos que me são apresentados pelos meus clientes. Isso é uma das alegrias do meu trabalho, meus clientes confiam em mim e sempre me passam vários familiares, amigos, pessoas que gostam, admiram e querem que eu converse para levar o meu conceito para elas. Explico que precisamos aprender a separar o que é fé do que é investimento.

Você tem 3 reais sobrando – já nem sei quanto custa um jogo de mega sena – e quer fazer “aquela fézinha” pois “vai que fica rico da noite pro dia”, tudo bem. Decisão sua e perder R$3,00 não vai impactar sua vida financeira ou seu planejamento. Agora, não traga essa mesma mentalidade para seu futuro!

Garantir seu futuro financeiro requer estratégia e atitude. Aquela menina que disse que investiu dez mil reais e ganhou um milhão é um exemplo dos inúmeros que vemos no Brasil e só atrapalha quem está querendo educar para transformar nossa cultura. Esse tipo de propaganda só reforça a mentalidade da mega-sena no mundo dos investimentos. Isso é nocivo.

Essa moça não contou a história toda, ela chegou sim a ficar milionária, porém investia todo mês uma certa quantia somando aos dez mil reais iniciais e assim todo mês. O hábito, a atitude e o planejamento que a levaram de 10 mil para 1 milhão. Não foi mágica.

Falo isso para alertar pessoas como um cliente aqui de São Paulo que atendi recentemente e sofri junto com ela quando me contou que caiu num golpe. Uma pessoa que se dizia investidor, prometia 12% de juros ao mês. Ela vendeu um apartamento e “investiu” com o malandro. Como sempre acontece, no primeiro mês ela recebeu os doze por cento de juros. No segundo mês de novo, rendimento recebido e pensou “achei a fórmula de ficar rica”, chamou outros conhecidos para fazerem o investimento pois não era mentira, ela já havia recebido 2 meses seguidos.

No terceiro mês e até hoje ninguém consegue mais encontrar o sujeito. Esse é o golpe mais antigo que existe e até hoje, ano 2021, ainda existem pessoas que caem por não conhecerem sobre investimentos e por acreditarem que como na loteria é possível colocar um pouco e tirar muito dinheiro ao invés de seguir uma dedicação mensal no caminho dos seus objetivos.

Falta de planejamento custa caro para o brasileiro

Há um ano atrás a pandemia pegou o mundo todo de surpresa. Porém, o Brasil sofre piores consequências do que outros como Japão, Itália e até mesmo os Estados Unidos. Não estou falando da situação de saúde e sim do impacto financeiro. Pela falta de educação e planejamento financeiro o efeito na nossa economia é muito maior e isso poderia ser evitado.

Estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) apontou que as famílias brasileiras perderam em um ano, R$ 5,1 BILHÕES de renda potencial devido as mortes por COVID-19 de brasileiros a partir de 20 anos. 

Isso vai acabar lançando mais gente na pobreza“, lamentou Claudio Considera, coordenador do Núcleo de Contas Nacionais do Ibre/FGV, responsável pelo levantamento. 

Muitas das pessoas que faleceram em decorrência do coronavírus eram a principal ou muitas vezes a única fonte de renda em suas famílias. Sua ausência, além da o impacto emocional – infelizmente pouco podemos fazer a esse respeito – cria uma situação financeira extremamente vulnerável para a maioria dessas famílias.

Infelizmente essa é uma realidade na nossa cultura pela falta de educação financeira e alguns tabus que ainda existem na mente da maioria dos brasileiros. Porém a pandemia está despertando as pessoas. Está nos fazendo entender que a vida é frágil e a “síndrome do Highlander” como eu chamo está diminuindo.

O planejamento financeiro sustentável de longo é crucial. A importância do equilíbrio das contas do dia a dia, o hábito de guardar todo mês na sua conta de investimentos planejando o futuro e a importância fundamental de um seguro de vida que proteja você e sua família são os 3 pilares para garantir que esse tipo de impacto financeiro não os atinja.

Como explico para os meus clientes, não é que em países desenvolvidos e com cultura de planejamento financeiro como o Japão, que vivi em 2019, não sofram com essas situações. Elas acontecem, porém graças a essas soluções terem sido planejadas, a recuperação econômica e reequilíbrio financeiro das famílias é muito mais rápido.

A educação e conscientização é o meu propósito. O desenho de soluções e estratégias é a minha especialidade, o meu trabalho há muitos anos. Porém, a decisão é de cada um.