Prós e contras ao investir em Bonds

Assim como em todos os outros tipos de investimentos, existem vantagens e desvantagens em investir em bonds.

Vantagens dos Bonds

• Diversificação: Investir em bonds pode adicionar diversificação ao seu portfólio e muitas vezes são mais seguros e menos voláteis do que alguns investimentos.

• Juros: Os títulos oferecem rendimentos de juros regulares e, portanto, são frequentemente recomendados para aposentados que dependem desses recebimentos dos juros para pagar suas despesas.

• Os preços dos títulos podem se valorizar: isso pode acontecer dependendo das taxas de juros.

IMPORTANTE: Nem todos os bonds apresentam o mesmo risco. Os bonds corporativos são considerados mais arriscados do que os títulos do governo americano, por exemplo.

Desvantagens dos Bonds

• As taxas de juros mudam, tornando alguns títulos menos atraentes em determinados momentos.

• Sujeito à volatilidade do risco de mercado e risco de crédito.

• Nos bonds resgatáveis (callable) sempre há uma chance de que as empresas possam resgatar seus títulos quando as taxas de juros caem para garantir uma taxa mais atraente para si em uma nova emissão de títulos.

IMPORTANTE: Um dos maiores benefícios dos títulos é que eles fazem pagamentos regulares de juros, mas sempre há uma chance de que as taxas de juros aumentem, reduzindo o valor do título no curto prazo.

O propósito desse texto como de todos os conteúdos que produzo é educacional e não uma recomendação para comprar ou não comprar bonds.

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Acabou o jogo para o Fed – espere um “puxão de tapete” monetário em breve… parte 1

Li um artigo que considerei muito interessante, e como tenho costume, traduzi para que os meus clientes que não lêem em inglês possam ler e tirar suas próprias conclusões. Segue abaixo a parte 1 de 3.

A gente ouve sempre na mídia, de políticos e analistas financeiros casualmente falar a palavra “trilhões” sem de fato entender o que isso significa.

Um trilhão é um número enorme, quase imensurável.

O cérebro humano tem dificuldade em entender algo tão grande. Então vamos tentar colocar isso em perspectiva.

Se você ganhasse U$ 1 por segundo, levaria 11 dias para ganhar um milhão de dólares.

Se você ganhasse US$ 1 por segundo, levaria 31 anos e meio para ganhar um bilhão de dólares.

E se você ganhasse US$ 1 por segundo, levaria 31.688 anos para ganhar um trilhão de dólares.

Então um trilhão é grande nessa magnitude.

Quando os políticos descuidadamente gastam e imprimem dinheiro medido em trilhões, significa então que estmaos em território perigoso.

E é exatamente isso que o Federal Reserve (banco central americano) e o sistema bancário central permitiram ao governo dos EUA fazer.

Desde o início do Covid até hoje, o FED imprimiu mais dinheiro do que em toda a existência dos EUA. É isso mesmo!!!

Entenda o tamanho disso. Desde a fundação dos EUA, foram necessários mais de 227 anos para imprimir seus primeiros US$ 6 trilhões. Mas em questão de meses, o governo dos EUA imprimiu mais de US$ 6 trilhões.

Durante esse período, a oferta monetária dos EUA aumentou 41%.

Em suma, as ações do Fed representaram a maior explosão monetária que já ocorreu nos EUA.

Inicialmente, o Fed e seus apologistas na mídia garantiram ao povo americano que suas ações não causariam aumentos severos de preços. Mas, infelizmente, não demorou muito para provar que essa afirmação absurda era falsa.

Assim que o aumento dos preços se tornou visível, a grande mídia e o Fed alegaram que a inflação era apenas “transitória” e que não havia nada com que se preocupar. Então, quando a inflação obviamente não era “transitória”, eles nos disseram que “a inflação era realmente uma coisa boa”.

Claro, eles estavam completamente errados e sabiam disso – eles estavam apenas gaslighting (manipulação).

A verdade é que a inflação está fora de controle, e nada pode pará-la.

Mesmo de acordo com as estatísticas tortuosas do CPI (índice de inflação americano) do governo – que subestimam a realidade – a inflação está ultrapassando os máximos dos últimos 40 anos. Isso significa que a situação real é muito pior.

Texto traduzido do original https://internationalman.com/articles/its-game-over-for-the-fed-expect-a-monetary-rug-pull-soon/
by Nick Giambruno

As diferenças entre bonds e ações

Qual é a diferença entre bonds e ações?

Um bond é um tipo de investimento assim como uma ação. Porém, as ações, ao contrário dos títulos, representam um pequeno pedaço de uma empresa. Já os bonds, como já entendemos anteriormente, são um empréstimo a uma empresa, banco ou governo.

Os detentores de bonds normalmente recebem pagamentos predeterminados de juros e o valor emprestado é recebido de volta na data de vencimento do título. Por outro lado, os retornos aos acionistas são menos certos e dependem substancialmente do sucesso financeiro da empresa.

Risco e Volatilidade

As ações geralmente são mais arriscadas e mais voláteis do que os títulos, o que faz sentido, já que os títulos tendem a pagar retornos pré-definidos, enquanto a ser dono de um pedaço de uma empresa está sujeito a muito potencial de alta, porém também ao risco de queda.

Os investidores de ações precificam ativamente o potencial de alta ou o risco de queda de uma ação sempre que os mercados estão abertos, o que pode levar a muita volatilidade, especialmente quando as expectativas estão mudando. Os bonds, como já vimos, também são precificados, por exemplo, de acordo com as taxas de juros do mercado e qualidade do crédito.

Não quero complicar muito, mas também é importante saber que, nos casos de insolvência de uma empresa, os titulares da dívida têm direitos prioritários e serão pagos antes dos acionistas.

Pagamentos de Cupons x Dividendos

A maioria dos títulos vem com pagamentos de cupons semestrais. Mas também podemos encontrar emissões com pagamentos uma vez por ano, uma vez por trimestre ou até mesmo uma vez por mês. Por outro lado, as ações podem ou não pagar dividendos, e quando pagam geralmente é feito trimestralmente.

Ciclo de vida de uma ação versus um título

Por fim, é interessante entendermos a diferença a respeito de prazos. Quando o bond vence, o emissor paga o principal de volta ao investidor. Já no caso das ações, geralmente são negociadas em perpetuidade, ou seja, sem vencimento. Nesse caso, para ter o principal de volta você precisa vender a mercado suas ações, a menos que a empresa as compre de volta ou a empresa esteja sujeita a uma oferta de aquisição.

Se você aprendeu algo interessante, com certeza alguém também irá aprender. Compartilhe o conhecimento 🙂

Taxa de juros x Preço dos Bonds

No artigo anterior aprendemos que um bond é um título que representa um empréstimo de um investidor a uma empresa, banco ou governo. Agora vamos entender um pouco mais a respeito desses papéis e a relação com a taxa de juros.

Exemplo de taxa de juros x preço de título

Agora que você já entendeu o básico sobre bonds, você sabe que existe uma relação inversa entre os movimentos das taxas de juros e os preços dos títulos.

Para entender essa relação, considere um título com valor nominal de U$ 1.000 que foi emitido quando as taxas de juros estavam em 4%. Isso nos faz entender que U$ 40 em cupons (4% de $ 1.000) seriam pagos ao dono do título anualmente. Juros simples pagos no ano, ok?

Imagine agora que as taxas de juros subiram de 4% para 5%. Faz sentido pensar que os novos investidores agora podem ganhar US$ 50 em cupons anuais em um novo título de valor de face de US$ 1.000 com o mesmo vencimento, certo?

Como resultado, o título anterior que paga apenas U$ 40 em cupons anuais parece muito menos atraente do que aquele que paga U$ 50 em cupons anuais. Por esse motivo, os investidores não estariam mais dispostos a pagar US$ 1.000 pelo título que paga apenas US$ 40 por ano. Em vez disso, eles só estariam interessados ​​em comprar esse título com desconto, por um preço abaixo de US$ 1.000.

Faz sentido? Agora deu para entender o motivo das cotações dos bonds mudarem apesar de ser um investimento de renda fixa?

Se te ajudou, com certeza será útil para mais alguém. Compartilhe!

bonds

O que são os BONDs e como funcionam?

O que é um BOND?

Os BONDS são de forma uma simples um empréstimo feito por um investidor a uma empresa, banco ou governo.

Aqui no Brasil esses empréstimos tem diferentes nomes. Se é para uma empresa pode se chamar debenture, para um banco geralmente um CDB e para o governo pode ser uma letra financeira.  

Um bond é título onde aquela entidade que recebeu o dinheiro, reconhece a dívida e detalha as taxas de juros, prazos e datas de pagamento. Ela concorda em pagar o empréstimo em uma data específica no futuro e fazer pagamentos de juros – os cupons – ao longo da vida desse empréstimo, geralmente duas vezes por ano.

Como funcionam os Bonds?

Empresas, bancos ou governos emitem esses títulos quando desejam levantar dinheiro, para refinanciar dívidas, financiar novos projetos ou manter suas operações. É basicamente um empréstimo.

Então quando os investidores compram um bond (título), eles estão emprestando dinheiro para a entidade que o emitiu. Cada bond é emitido com uma data de vencimento e os respectivos prazos de pagamento de juros.

O pagamento de juros é geralmente chamado de cupom, e os títulos de prazo mais longo geralmente pagam cupons mais altos. Faz todo sentido, certo? Pois quanto mais tempo demorar para receber o que emprestei, maior o risco de não ser pago.

Os títulos têm um valor de face, também chamado de valor nominal. Muito simples entender que se um título está sendo negociado por menos do que o valor de face, diz-se que está sendo vendido com desconto ou deságio. Quando um título está sendo negociado por um preço acima do valor de face, diz-se que está sendo negociado com um prêmio ou ágio.

Com isso, entendemos que os BONDS, ou Títulos, nos Estados Unidos são sempre marcados a mercado. Para você entender isso pra sempre. Marcação a mercado significa que todos os dias, esses papéis são precificados para que você saiba, mesmo que não tenha interesse em vender, quanto teria em mãos caso quisesse vender seus bonds naquele dia.

Quando os títulos são emitidos, o preço é geralmente definido pelo valor nominal. Com o passar do tempo, o valor justo que os investidores atribuem aos preços dos títulos muda, e o principal impulsionador desses movimentos de preços são as mudanças nas taxas de juros. Algo que estamos vendo acontecer bastante atualmente.

Talvez aqui complique um pouco, mas nada de outro planeta. Vale entender que existe uma relação inversa entre os movimentos das taxas de juros e os preços dos títulos. Ou seja, quando os juros aumentam, os preços dos títulos geralmente caem. Se as taxas de juros diminuirem, os preços dos títulos naturalmente aumentarão. Faz sentido?

Outros fatores, como mudanças na qualidade do crédito – ou seja o RISCO da entidade emissora – , também afetam o preço que os investidores estão dispostos a pagar por um título.

Se um determinado emissor de títulos receber uma atualização de classificação de crédito, os investidores geralmente estarão dispostos a pagar um preço mais alto por um título específico desse emissor do que anteriormente. Isso geralmente fará com que o preço do título suba. Por outro lado, quando houver um rebaixamento da classificação de crédito, os investidores considerarão os títulos desse emissor como mais arriscados e exigirão um retorno potencial maior. Isso geralmente fará com que o preço do título caia, uma vez que títulos de maior rendimento terão preços mais baixos.

Alguns títulos são resgatáveis, o que significa que a empresa ou o governo podem pagá-los antes que atinjam o vencimento. Mas isso fica para um próximo artigo para não complicar mais.

Vale lembrar que o propósito desse texto como de todos os conteúdos que produzo é puramente para fins educacionais e não uma recomendação para comprar ou não comprar bonds.

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Cantor famoso promovendo milagre financeiro

Cada cliente que atendo é uma novidade. Nossa educação financeira no Brasil é realmente muito baixa. Como falta essa educação na base, desde criança, mesmo pessoas com excelentes trajetórias como grandes empresários, médicos e dentistas por exemplo, que estudaram nas melhores faculdades e alcançaram grandes resultados em suas respectivas áreas, ainda acabam caindo em armadilhas financeiras. Infelizmente! 🙁  

Recentemente comecei a atender uma cliente que havia sido indicada por uma outra pessoa que já é meu cliente há algum tempo. No inicio da reunião perguntei sobre experiências com investimentos, finanças e seguros e ela me contou que tinha sido vítima de um golpe onde perdera praticamente o valor de um apartamento inteiro.

Esses casos são mais frequentes do que gostaria e sofro junto com meus clientes quando fico sabendo de suas histórias. Existem pessoas que se aproveitam da falta de conhecimento para tirar vantagem de quem cai nas suas garras. Cripto moedas é a bola da vez nesses golpes.

Me assustei quando li uma matéria que mostrava um artista famoso em uma live fazendo propaganda de uma empresa num paraíso fiscal e que indica rentabilidade de 5%, AO DIA!!! Isso mesmo, oferecem até 5% por dia. 

Além da promessa de ganhos fáceis, também oferecem ganhos incríveis para quem indicar outras pessoas. Já vi e ouvi inúmeros casos como esses, um esquema antigo que até hoje faz muitas vítimas que ainda acreditam em milagres para ficarem ricas do dia pra noite.

Como oriento e planejo junto com meus clientes. Sim, é possível alcançar todos os seus objetivos financeiros. Porém, você vai precisar de um bom planejamento sustentável de longo prazo, de atitude e orientação profissional. Fuja de quem promete ganhos fáceis e rápidos para não ser você também vítima dessas pirâmides financeiras. 

Investimentos não é mega-sena

Até quando vamos cair nos mesmos golpes vítimas da nossa própria ganância?

Sinto muito mas preciso te contar um segredo que pode abalar suas crenças mais fundamentais, mas milagre não existe no mundo financeiro. Se alguém “especialista” te oferecer um rendimento espetacular, fora do normal, corra!!! Aliás, ninguém que realmente seja sério e tenha experiência no mercado financeiro jamais garantiria qualquer tipo de rentabilidade. Isso simplesmente não existe, é antiético e crime.

Falo repetidamente para os contatos que me são apresentados pelos meus clientes. Isso é uma das alegrias do meu trabalho, meus clientes confiam em mim e sempre me passam vários familiares, amigos, pessoas que gostam, admiram e querem que eu converse para levar o meu conceito para elas. Explico que precisamos aprender a separar o que é fé do que é investimento.

Você tem 3 reais sobrando – já nem sei quanto custa um jogo de mega sena – e quer fazer “aquela fézinha” pois “vai que fica rico da noite pro dia”, tudo bem. Decisão sua e perder R$3,00 não vai impactar sua vida financeira ou seu planejamento. Agora, não traga essa mesma mentalidade para seu futuro!

Garantir seu futuro financeiro requer estratégia e atitude. Aquela menina que disse que investiu dez mil reais e ganhou um milhão é um exemplo dos inúmeros que vemos no Brasil e só atrapalha quem está querendo educar para transformar nossa cultura. Esse tipo de propaganda só reforça a mentalidade da mega-sena no mundo dos investimentos. Isso é nocivo.

Essa moça não contou a história toda, ela chegou sim a ficar milionária, porém investia todo mês uma certa quantia somando aos dez mil reais iniciais e assim todo mês. O hábito, a atitude e o planejamento que a levaram de 10 mil para 1 milhão. Não foi mágica.

Falo isso para alertar pessoas como um cliente aqui de São Paulo que atendi recentemente e sofri junto com ela quando me contou que caiu num golpe. Uma pessoa que se dizia investidor, prometia 12% de juros ao mês. Ela vendeu um apartamento e “investiu” com o malandro. Como sempre acontece, no primeiro mês ela recebeu os doze por cento de juros. No segundo mês de novo, rendimento recebido e pensou “achei a fórmula de ficar rica”, chamou outros conhecidos para fazerem o investimento pois não era mentira, ela já havia recebido 2 meses seguidos.

No terceiro mês e até hoje ninguém consegue mais encontrar o sujeito. Esse é o golpe mais antigo que existe e até hoje, ano 2021, ainda existem pessoas que caem por não conhecerem sobre investimentos e por acreditarem que como na loteria é possível colocar um pouco e tirar muito dinheiro ao invés de seguir uma dedicação mensal no caminho dos seus objetivos.

Falta de planejamento custa caro para o brasileiro

Há um ano atrás a pandemia pegou o mundo todo de surpresa. Porém, o Brasil sofre piores consequências do que outros como Japão, Itália e até mesmo os Estados Unidos. Não estou falando da situação de saúde e sim do impacto financeiro. Pela falta de educação e planejamento financeiro o efeito na nossa economia é muito maior e isso poderia ser evitado.

Estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) apontou que as famílias brasileiras perderam em um ano, R$ 5,1 BILHÕES de renda potencial devido as mortes por COVID-19 de brasileiros a partir de 20 anos. 

Isso vai acabar lançando mais gente na pobreza“, lamentou Claudio Considera, coordenador do Núcleo de Contas Nacionais do Ibre/FGV, responsável pelo levantamento. 

Muitas das pessoas que faleceram em decorrência do coronavírus eram a principal ou muitas vezes a única fonte de renda em suas famílias. Sua ausência, além da o impacto emocional – infelizmente pouco podemos fazer a esse respeito – cria uma situação financeira extremamente vulnerável para a maioria dessas famílias.

Infelizmente essa é uma realidade na nossa cultura pela falta de educação financeira e alguns tabus que ainda existem na mente da maioria dos brasileiros. Porém a pandemia está despertando as pessoas. Está nos fazendo entender que a vida é frágil e a “síndrome do Highlander” como eu chamo está diminuindo.

O planejamento financeiro sustentável de longo é crucial. A importância do equilíbrio das contas do dia a dia, o hábito de guardar todo mês na sua conta de investimentos planejando o futuro e a importância fundamental de um seguro de vida que proteja você e sua família são os 3 pilares para garantir que esse tipo de impacto financeiro não os atinja.

Como explico para os meus clientes, não é que em países desenvolvidos e com cultura de planejamento financeiro como o Japão, que vivi em 2019, não sofram com essas situações. Elas acontecem, porém graças a essas soluções terem sido planejadas, a recuperação econômica e reequilíbrio financeiro das famílias é muito mais rápido.

A educação e conscientização é o meu propósito. O desenho de soluções e estratégias é a minha especialidade, o meu trabalho há muitos anos. Porém, a decisão é de cada um.