Informações finais desse momento histórico do IPO da Porsche

• Faixa de preço para Ações Preferenciais fixada entre EUR 76,50 a EUR 82,50 por ação

• A faixa de preço corresponde a um volume de colocação de EUR 8,71 bilhões a EUR 9,39 bilhões

• O período da oferta começou em 20 de setembro de 2022 e deverá terminar hoje 28 de setembro de 2022

• Os investidores líderes QIA, Norges Bank Investment Management, T. Rowe Price e ADQ subscreverão Ações Preferenciais no valor total de até 3,68 bilhões de euros se o preço final da oferta estiver no topo da faixa


“Estamos no caminho certo (We are on track) – acreditamos que a Porsche AG, com seu modelo de negócios robusto e desempenho financeiro atraente, está pronta para lançar seu IPO”, diz Lutz Meschke, vice-presidente do conselho executivo e membro do conselho responsável por finanças e TI da Porsche AG .


Olha só que incrível, o capital social da Porsche AG foi dividido em 911 milhões de ações, sendo 50% ações preferenciais e 50% ações ordinárias ao portador. Um total de até 25% das Ações Preferenciais, compostas por 99.021.740 Ações Preferenciais como parte da oferta base e 14.853.260 Ações Preferenciais para um potencial lote suplementar, está sendo oferecido aos investidores das participações da Porsche Holding Stuttgart GmbH (o “Acionista Vendedor”). 


Infelizmente isso não chegou por aqui. As Ações Preferenciais serão ofertadas publicamente a investidores na Alemanha, Áustria, França, Itália, Espanha e Suíça, bem como por meio de colocações privadas em algumas outras jurisdições de acordo com os regulamentos aplicáveis. Por isso sou forte defensor da necessidade de internacionalizarmos parte dos nossos investimentos, investirmos parte do nosso patrimônio fora do Brasil.


Conforme já havia sido anunciado pela Volkswagen AG, a faixa de preço das Ações Preferenciais foi fixada em EUR 76,50 a EUR 82,50 por Ação Preferencial, correspondendo a um volume de colocação incluindo possíveis lotes suplementares de EUR 8,71 bilhões a EUR 9,39 bilhões. A Volkswagen AG receberá todos os recursos do IPO.


Hoje, dia 28 de setembro de 2022 deve terminar o período de oferta. As Ações Preferenciais devem ser listadas e começar a ser negociadas no Mercado Regulamentado da Bolsa de Valores de Frankfurt (Prime Standard) possivelmente amanhã, dia 29 de setembro de 2022.


A Qatar Investment Authority (QIA) se comprometeu a adquirir 4,99% do capital social preferencial da Porsche AG como investidor âncora no IPO, correspondendo a um valor de 1,74 bilhão de euros a 1,88 bilhão de euros, dependendo do preço final dentro da faixa de preço. Além disso, Norges Bank Investment Management, T. Rowe Price e ADQ comprometeram-se a subscrever Ações Preferenciais com um valor total de EUR 750 milhões, EUR 750 milhões e EUR 300 milhões, respectivamente, também como investidores âncoras dentro da faixa de preço.


Se tiver curiosidade para maiores informações dessa operação que está gerando muita expectativa no mercado, o prospecto de valores mobiliários está disponível no site da Porsche www.porsche.com/ipo.


Nessa operação estão envolvidas diversas instituições financeiras: BofA Securities, Citigroup, Goldman Sachs e J.P. Morgan como líderes. BNP Paribas, Deutsche Bank, Morgan Stanley, Santander, Barclays, Société Générale e UniCredit foram designados como Joint Bookrunners. Commerzbank, Crédit Agricole, LBBW e Mizuho foram nomeados como co-lead managers. Mediobanca está atuando como consultor financeiro da Porsche AG.

Dia da jornada no mundo Offshore 28.09.2022

Destaques do último pregão:

Tivemos ontem nos mercados de ações dos Estados Unidos uma sessão bastante volátil. Após abertura com tendência positiva, o ambiente piorou após a divulgação de 2 indicadores que reforçaram a expectativa de aperto monetário pelo Federal Reserve. Além disso, alguns dirigentes do BC americano se pronunciaram, e nesse quadro o índice S&P 500 atingiu mínima intraday desde novembro de 2020. 

 

Dow Jones 🔴 -0,43%

S&P 500 🔴 -0,21%

Nasdaq 🟢 0,25%  

Na agenda de indicadores, as vendas de moradias novas cresceram bem acima do esperado em agosto ante julho. O índice de confiança do consumidor do Conference Board avançou em setembro, também acima do esperado. 

Entre os dirigentes do Fed, James Bullard (St. Louis) defendeu a necessidade de novas altas de juros nas próximas reuniões e disse que é preciso agir enquanto o mercado de trabalho está forte. Já Neel Kashkari (Minneapolis) vê o Fed em “ritmo apropriadamente agressivo” na política monetária para conter a inflação. O presidente da distrital de Chicago, Charles Evans, se mostrou “apreensivo” em relação às altas de juros, mas também defendeu que é prioridade controlar a inflação. 

 

*fonte: investing.com 

O que você precisa saber hoje?

A sessão desta quarta-feira (28) começa novamente negativa para as bolsas mundiais. Os índices futuros dos EUA e os mercados europeus operam em baixa, mesma direção de fechamento das bolsas asiáticas, devido às preocupações econômicas em torno da inflação e das perspectivas de crescimento. O rendimento do Tesouro dos EUA de 10 anos ultrapassou 4% pela primeira vez desde 2010. 

Na ausência de indicadores relevantes no exterior, as atenções se voltam para falas da presidente do Banco Central Europeu, do presidente do Fed e de mais quatro membros do BC americano. 

Tanto os contratos do petróleo tipo WTI quanto Brent operam em baixa nesta quarta-feira (28), repercutindo os cortes de produção dos EUA causados pelo furacão Ian e a valorização do dólar. 


*fonte cnbc.com


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Por que o IPO da Porsche pode ser o evento financeiro do ano

Esse é o último post da série a respeito do IPO da Porsche.

Se está chegando agora, comece por:

Quando é o IPO da Porsche e como as ações serão estruturadas?

Por que a estrutura de ações da Porsche é tão complicada?

We are on track…” – Estamos no caminho certo, mas também o trocadilho, pois significa Estamos nas pista! – “…acreditamos que a Porsche AG, com seu modelo de negócios robusto e desempenho financeiro atraente, está pronta para lançar seu IPO”. Assim comunicou um dos membros do conselho da Porsche AG.

Vamos aos argumentos para buscarmos responder o motivo de tanta expectativa com esse IPO.

 

#1 – Números dos últimos anos

No ano de 2021, 126 empresas levantaram 16,9 bilhões de libras em Londres, o maior volume levantado de capital em IPO desde 2007. Em toda a Europa, no ano 2021, foram 422 IPOs que levantaram 75 bilhões de euros. Em comparação com 135 IPOs levantando 20,3 bilhões de euros em 2020. Apesar do ambiente financeiro complicado, novas aberturas de capital ainda estão na moda.

 

#2 – Fator Alemanha

O IPO da Porsche provavelmente será um dos maiores já feitos na Alemanha, que é de longe a maior economia da UE.

 

#3 – Importante aspecto psicológico

A Porsche AG é a joia da coroa do portfólio das marcas da Volkswagen. Se por um lado a determinação das famílias Porsche e Piëch em manter o controle pode diminuir o ímpeto de alguns investidores institucionais, por outro lado, alguns podem ver o IPO como a única chance de adquirir essas preciosas ações.

 

Isso porque as famílias podem não liberar mais ações no futuro. Muitos investidores de IPO vão se apegar às suas ações da Porsche com o fanatismo de uma criança com um cartão Pokemon de primeira edição.

 

#4 – Valor emocional

Muitos não podem comprar esse carro que é o sonho da maioria, certo? Estamos falando das ações da Porsche. Com certeza, alguns vão querer ter ações dessa marca icônica simplesmente pelo valor emocional de possuir tal patrimônio.

 

#5 – Passado

Precisamos também considerar o short squeeze de outubro de 2008. Por um momento brilhante, a Volkswagen foi a empresa mais valiosa do mundo, valendo mais de € 1.000 por ação. Durante dias difíceis da crise financeira daquele ano, os vendedores a descoberto perderam bilhões, enquanto alguns investidores se tornaram milionários da noite para o dia.

 

Embora a situação seja diferente agora, Volkswagen e Porsche são dois nomes de ações gravados na consciência dos investidores internacionais. E com o short squeeze do GameStop do ano passado ainda fresco, é provável que o interesse do varejo seja elevado.

 

Conclusão

Todo esse cenário deixa o IPO da Porsche AG como potencialmente a única chance de adquirir uma participação em uma das marcas de automóveis mais famosas e lucrativos do mundo. 

Estrutura das ações da Porsche

Essa é uma série de 3 posts explicando esse evento. Esse é o 2o deles.

Leia também:

Quando é o IPO da Porsche e como as ações serão estruturadas?

Por que o IPO da Porsche pode ser o evento financeiro do ano?

Por que a estrutura de ações da Porsche é tão complicada?

Bem-vindo ao mundo dos investimentos, onde a empresa A pode comprar ações da empresa B, que possui ações da empresa C, que possui ações da empresa A. As estruturas de participações acionárias são o auge da engenharia financeira. Desvendar quem ou o que é dono de uma empresa pode ser difícil de entender. Nesse caso, a estrutura de ações da Volkswagen-Porsche é um caso mais complexo do que a maioria.


Os senhores Ferdinand Porsche e Anton Piëch fundaram a Porsche em 1931, enquanto a Frente Trabalhista Alemã fundou a Volkswagen em 1937. Essas duas empresas tem uma história bastante detalhada e precisaríamos de uma série muito maior de posts para detalhar tudo isso.


O fundamental é que os descendentes de Porsche e Piëch possuem todas as ações ordinárias da Porsche SE, enquanto algumas ações preferenciais são detidas por investidores institucionais e privados.


A Porsche SE possui 31,4% das ações da Volkswagen, mas 53,3% dos direitos de voto. O Estado da Baixa Saxônia detém 11,8% das ações e 20% dos direitos de voto, enquanto a Qatar detém 10,5% das ações e 17% dos direitos de voto. Entendeu?


Resumindo, as famílias Porsche e Piëch controlam juntas a Porsche SE, que controla a Volkswagen, que controla a Porsche AG. Ficou mais fácil?


A conclusão é que as famílias originais manterão um domínio sobre a Porsche AG quando ela for desmembrada, tanto via Volkswagen quanto por propriedade direta.


Respira fundo e vamos para o último post -> Por que o IPO da Porsche pode ser o evento financeiro do ano?

IPO da Porsche: tudo o que você precisa saber

O IPO da Porsche está marcado para o dia 29 de setembro. Está sendo criada uma enorme expectativa e talvez seja um dos maiores da história do mercado de ações europeu e provavelmente será o evento financeiro do ano.

Montei uma série de 3 posts explicando esse evento. Esse é o 1o deles.

Leia também:

Por que a estrutura de ações da Porsche é tão complicada?

Por que o IPO da Porsche pode ser o evento financeiro do ano?

Quando é o IPO da Porsche e como as ações serão estruturadas?

A Oferta Pública Inicial (IPO) da Porsche AG está marcada para 29 de setembro, na bolsa de Frankfurt – Alemanha. A Volkswagen, empresa controladora da marca, vai lançar 12,5% das ações da Porsche, levantando cerca de R$ 47 bilhões (€ 9 bilhões) para a empresa.


No momento do IPO, a Volkswagen anunciou que a Porsche AG será dividida em duas metades, dividida entre ações ordinárias e ações preferenciais.


Interessante saber que as ações ordinárias – com direito de voto e controle – não serão listadas, permanecendo com a Volkswagen. As demonstrações financeiras da Porsche AG permanecerão dentro dos resultados da Volkswagen, a Volkswagen manterá uma participação de controle e as empresas continuarão se beneficiando da “cooperação industrial”.


Porém, a Porsche Automobil Holding SE, que é controlada pelas famílias Porsche e Piëch, comprará 25% das ações ordinárias mais uma, com um prêmio de 7,5%.


Até 25% das ações preferenciais, que somam um valor de 12,5% da empresa, irão flutuar no IPO, e estas são as disponíveis para compra pelos investidores externos. Como sabemos, no mercado financeiro internacional, as ações preferenciais não têm direito a voto, mas os titulares são priorizados para dividendos e também no caso de a empresa ser liquidada.


Ou seja, isso significa que os investidores no IPO só poderão comprar uma parte minoritária do float e sem controle sobre como a empresa é administrada. Isso geralmente desencoraja os grandes investidores institucionais.


Por outro lado, pequenos investidores que acreditam no negócio – quem não acredita na Porsche? – podem comprar ações dessa marca icônica e com um desconto relativo se houver pouca demanda para os papéis.


Continuação -> Por que a estrutura de ações da Porsche é tão complicada?

Dia da jornada no mundo Offshore 27.09.2022

Destaques do último pregão:

As bolsas de Nova York fecharam em baixa ontem, segunda-feira dia 26, em uma dia de perdas para ativos de risco, que foram pressionados pelas perspectivas de aperto monetário pelos bancos centrais e a turbulência nos mercados de câmbio.  

Dow Jones 🔴 -1,11%

S&P 500 🔴 -1,03%

Nasdaq 🔴 -0,60% 

Chamou atenção o movimento da Libra. Enquanto o dólar avança frente a maioria das moedas, a libra chegou a tocar sua mínima histórica na comparação com o ativo americano, o que impulsionou uma intervenção do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês). 

As ações e os preços do petróleo dos Estados Unidos caíram, enquanto o dólar e os rendimentos dos Treasuries subiam, com Wall Street digerindo uma série de notícias macroeconômicas mistas. 

Autoridades do Federal Reserve minimizaram nesta segunda-feira a crescente volatilidade nos mercados globais, que vinha da queda das ações dos EUA à turbulência cambial no exterior, e disseram que sua prioridade continua a ser o controle da inflação doméstica. 

 

*fonte: investing.com 

O que você precisa saber hoje?

Os futuros de ações subiram na terça-feira, enquanto o Dow Jones Industrial Average e o S&P 500 tentaram se recuperar de seus níveis mais baixos de fechamento em quase dois anos. 

A libra esterlina – moeda do Reino Unido – se recuperou ligeiramente depois de cair para a mínima recorde contra o dólar no início da semana. A libra esterlina foi negociada mais de 1% acima de US$ 1,087 por dólar, depois de atingir o menor valor de todos os tempos em US $ 1,0382. 

O movimento nos futuros vem após cinco dias consecutivos de perdas para as ações, com o S&P 500 fechando em seu nível mais baixo desde 2020. Na Europa as bolsas operam em tons mistos com altas na Alemanha, França, mas quedas na Itália, Espanha e Inglaterra; ainda assim o Euro Stoxx 600 se valoriza agora pela manhã. Na Ásia tivemos um dia positivo com a maioria das bolsas em altas. 

Agenda hoje importante, os investidores receberão novos dados econômicos: a confiança do consumidor de setembro, pedidos de bens duráveis de agosto e os preços das casas em julho. 


*fonte cnbc.com


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Como auto indulgência pode afetar seu sucesso financeiro

Esse é um tema muito importante e é fundamental educarmos nossos clientes nesse sentido. Mas antes de tudo…

Você sabe o que é auto indulgência? 

Geralmente é quem tem a mania de desculpar os próprios erros e defeitos e busca cobrir isso com pequenos presentinhos. O problema é que esse hábito começa pequeno e vai crescendo.

 

Sejamos honestos! Isso ferra a saúde financeira (conta bancária). Ferra a saúde física. Atrapalha a saúde mental e emocional. Ou seja, atrapalha o futuro dos nossos clientes. Concorda?

 

Esse comportamento tem explicação na neurociência. O sistema límbico do cérebro é responsável por lidar com as nossas emoções. O stress aciona mecanismos de defesa e quer nos “proteger” e evitar dor, frustrações e desgastes. Ou seja, o cérebro vai buscar te “tirar dessas situações”.

 

Mas Giuliano, o que isso tem a ver com finanças?

Entender esse funcionamento pela neurociência é fundamental na criação de um mindset de sucesso financeiro. Ajudar nossos clientes a desenvolver e fortalecer suas mentalidades e a melhorar as suas tomadas de decisões.

 

Lembra dos 5 pilares da riqueza?

Como você também deve ter experiência nesse sentido, deve concordar comigo que muitas médicas/médicos, dentistas, acabam vivendo sob bastante stress e escolhem alguns presentes, tem muitos gastos que não precisavam. São ótimos para criar riqueza, mas acabam tendo sérias dificuldades em manter a riqueza que criam.

 

A maioria trabalha muito, tem uma vida confortável, vivem bem, mas tem stress em relação ao futuro muitas vezes por falta de um planejamento financeiro de longo prazo. Acabam tendo medo, ansiedade em relação ao futuro. Seus ganhos dependem exclusivamente do seu próprio trabalho e da sua saúde.

 

Criar riqueza e não manter é um grande risco. Se acontece algo e a fonte seca, gera uma crise financeira que poderia ser facilmente evitada.

 

Claro que existem muitos profissionais da saúde que tem uma boa organização financeira. Se protegem desses riscos com um orçamento, já possuem seguros pessoais e também estão sendo bem orientados com seus investimentos.

 

Eis os 5 pontos para ajudarmos a desenvolver a mentalidade financeira vencedora junto com nossos clientes:

 

  1. Descobrir/Criar seus objetivos
  2. Definir sua estratégia financeira
  3. Parar de se comparar
  4. Se livrar da auto-indulgência
  5. Curtir o processo

 

Se imaginarmos uma mesa, o objetivo seria como a tampa da mesa e os outros 4 pontos são como as pernas que sustentam a mesa (objetivos) em pé.

 

A neurociência mostra que é de fundamental importância no desenvolvimento da mentalidade vencedora – seja nas finanças, na carreira, nos esportes – associar o prazer ao processo e não ao prêmio.

 

O feedback que recebo é sempre muito positivo. Reservas aumentando, sensação que estão caminhando em direção da liberdade financeira, a tranquilidade que experimentam ao sentir que está tudo se encaixando e o plano está funcionando.

 

Isso significa que tenho que economizar tudo, não posso mais comprar um presentinho pra mim ou para quem eu amo? Com certeza não! Equilíbrio sempre! O meu lema: Viva como se fosse o último dia e comporte-se como se fosse viver pra sempre!!!

 

Se fez sentido pra você fique a vontade para compartilhar com outros profissionais que também se interessem pela importância de desenvolver a educação e mentalidade financeira de seus clientes.

Ações da Tesla TSLA caíram forte após divulgação de recall de 1,1 milhão de veículos

A Tesla (TSLA.O) divulgou recall de quase 1,1 milhão de veículos nos EUA. Motivo, o sistema de inversão automática dos vidros pode não reagir corretamente após detectar uma obstrução, aumentando o risco de ferimentos.

 

O fabricante de veículos elétricos disse ao National Highway Traffic Safety Administration (NHTSA) que realizaria uma atualização do software. O recall afeta alguns veículos 2017-2022 Modelo 3, 2020-2021 Modelo Y e 2021-2022 Modelo S e Modelo X.

 

A Tesla disse que não tinha recebido nenhuma reclamação de garantia, relatórios de campo, acidentes, lesões ou mortes relacionadas ao recall.

 

A NHTSA informou que os veículos não cumpriram os requisitos do padrão federal de segurança para veículos motorizados sobre vidros elétricos.

A Tesla disse que, durante o teste do produto em agosto, os funcionários identificaram o desempenho do sistema de reversão automática da janela que tinha “variações maiores do que o esperado”.

 

Após extensos testes adicionais, a Tesla determinou que o desempenho de detecção e retração dos veículos nos resultados do teste não atendeu aos requisitos dos sistemas de reversão automática.

 

A Tesla disse que, a partir de 13 de setembro, os veículos em produção e em pré-entrega receberam uma atualização de software que define a operação de janelas operadas por energia de acordo com os requisitos.

 

A atualização de software “melhora a calibração do comportamento do sistema de reversão automática da janela do veículo”, disse Tesla.

 

As ações da Tesla caíram forte – 3,5% no pregão da semana passada quando o problema foi revelado.

 

O presidente-executivo da Tesla, Elon Musk, criticou no mesmo dia a descrição do problema como um recall.

 

“A terminologia está desatualizada e imprecisa. Esta é uma pequena atualização de software over-the-air. Até onde sabemos, não houve feridos”, disse ele.

 

 

fonte: reuters.com

Bilionário faz previsão sombria para a bolsa americana

Como você deve ter acompanhado aqui junto comigo, os juros nos EUA estão subindo. Ray Dalio, que além de ser um dos investidores mais bem sucedidos, também é um profundo conhecedor da história da Economia e dos mercados globais, voltou a fazer uma de suas previsões sombrias para as ações das bolsas americanas e para a economia como um todo, após a divulgação dos indicadores de inflação e do aumento da taxa de juros americana.


“Parece que as taxas de juros terão que subir muito” escreveu o investidor bilionário e fundador da Bridgewater Associates – maior hedge fund do mundo – em um artigo publicado em seu LinkedIn.


“Isso reduzirá o crescimento do crédito no setor privado, o que reduzirá os gastos do setor e portanto, da economia com ele.” 


Segundo Ray, um aumento nas taxas de juros chegando próximo aos 4,5% levaria a uma queda de cerca de 20% nas cotações das ações, devido ao efeito da taxa de desconto usada nas avaliações a valor presente. Além disso, Dalio acredita que teremos um impacto negativo de 10% na renda das famílias.


Ray observa que os investidores ainda estão muito otimistas com a inflação a longo prazo. Os títulos de renda fixa mostram que o mercado está precificando uma inflação de 2,6% na média para os próximos 10 anos. Mas a estimativa do bilionário é que o aumento será para a faixa de 4,5% a 5%. 


Uma inversão cada vez mais acentuada das principais medidas da curva de juros – avaliadas por muitos como um anúncio de uma possível recessão – ajudou a reforçar a visão pessimista sobre a atividade econômica entre os investidores.


O mercado especula que o FED levará a economia à recessão no próximo ano como efeito da luta para conter a inflação que insiste em subir.


Como temos acompanhado juntos, o S&P continua em queda e está caminhando para sua maior perda anual desde 2008 – ano da crise financeira que levou a falência do tradicional banco de investimentos Lehman Brothers – enquanto os Treasuries sofreram uma das suas piores baixas em décadas.

Dia da jornada no mundo Offshore 26.09.2022

Destaques do último pregão:

Os mercados americanos fecharam em baixa na sexta-feira, 23. O tom negativo prevaleceu desde o início do dia, com os temores da fraqueza econômica nos Estados Unidos e no mundo, além da perspectiva de aperto monetário continuava presente. 

Dow Jones 🔴 -1,62%

S&P 500 🔴 -1,72%

Nasdaq 🔴 -1,80% 

Semana passada fechamos com os índices recuando 4,00%, 4,65% e 5,07%, respectivamente. 

Na Europa, dados de atividade fracos do Reino Unido e da zona do euro contribuíram para a cautela com a economia global.

Houve mínimas diárias nas bolsas de Nova York, após a divulgação do PMI do país. À tarde, declarações do presidente do Federal Reserve Jerome Powell contribuíram para o mercado renovar mínimas. Powell reafirmou que o Fed usará todos os instrumentos disponíveis para conter a inflação. 

Todos os 11 setores do S&P recuaram, liderados por uma queda de 6,8% nas ações de energia. Os papéis relacionados a petróleo e gás foram atingidos pela baixa nos preços da commodity. 

O índice de volatilidade da CBOE, também conhecido como o indicador do medo de Wall Street, subiu para uma máxima em três meses, de 29,92. 

 

*fonte: investing.com 

O que você precisa saber hoje?

Os índices futuros dos Estados Unidos operam em queda nesta segunda-feira. Na Europa, os mercados operam sem direção definida com temores de uma recessão global aumentando à medida que a inflação continua alta e os bancos centrais recorrem a aumentos agressivos das taxas de juros para tentar controlar a alta dos preços. 

A libra caiu para uma mínima recorde nesta segunda-feira, após o anúncio da semana passada de cortes de impostos e incentivos ao investimento para impulsionar o crescimento. Os mercados asiáticos fecharam no vermelho. 

Em termos de agenda, destaque para o PCE considerado o índice preferido do Fed para acompanhar o comportamento de preços, que sai na sexta-feira. A semana também vai trazer discursos de diversos dirigentes do Fed e do presidente do BC americano, Jerome Powell. Além disso, temos Índices de atividade industrial (na segunda), de confiança do consumidor e venda de imóveis (na terça) completam a agenda atribulada dos americanos. 


*fonte cnbc.com


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