disposição x capacidade em relação a riscos

É importante lembrar que existe uma diferença entre disposição e capacidade ao risco e é importante avaliar ambos os aspectos antes de tomar qualquer decisão de investimento.

Disposição ao risco se refere à quantidade de risco que uma pessoa está disposta a aceitar em suas decisões de investimento. É um conceito subjetivo e pode variar de pessoa para pessoa. Por exemplo, alguém que tem uma disposição ao risco alta pode estar disposto a correr mais riscos em busca de uma maior recompensa potencial, enquanto alguém com uma disposição ao risco baixa pode optar por investir em ativos mais conservadores para evitar perdas significativas.

Capacidade de suportar o risco, por outro lado, se refere à habilidade de uma pessoa de suportar as perdas financeiras associadas ao risco. Isso é influenciado por fatores como a renda, o patrimônio líquido e as obrigações financeiras. Por exemplo, uma pessoa com uma renda alta e poucas dívidas pode ter uma maior capacidade de suportar o risco do que uma pessoa com uma renda baixa e muitas dívidas.

Recomendo fortemente procurar um profissional financeiro antes de tomar qualquer decisão de investimento. Ele ajudará a descobrir tanto a sua disposição quanto sua capacidade em relação a riscos.

Você sabe o que é Wealth Management?

Você sabe o que é Wealth Management?

Wealth management é a gestão patrimonial de grandes fortunas. Buscamos oferecer uma série de serviços e estratégias com o objetivo de cuidar do patrimônio dos nossos clientes. Um assessor financeiro com esse perfil é capaz de orientar seus clientes e trazer as melhores soluções em temas como:

  • Serviços de family office;
  • Estratégia de investimentos;
  • Blindagem patrimonial;
  • Estratégias tributárias e fiscais;
  • Assessoria jurídica;
  • Gestão de riscos;
  • Consultoria em serviços fiduciários;
  • Planejamento sucessório.

 

Para isso, o assessor especializado coleta uma série de informações, tanto quantitativas quanto qualitativas, buscando mapear o cenário atual do cliente e desenha uma estratégia personalizada de acordo com os objetivos alinhados com o mesmo.

Como é o serviço de Wealth Management?

O serviço de Wealth Management começa com a análise do perfil, dos objetivos e da situação patrimonial atual do cliente. Além dos aspectos quantitativos, é muito importante o aprofundamento da conversa para capturar detalhes que não estão nos números. Outro ponto fundamental é o alinhamento de valores entre o assessor e o cliente. Muitas pessoas focam em números ou detalhes de produtos e sabemos que uma visão estratégica global é mais importante nesse nível de serviço.

Dessa forma, conseguimos confeccionar uma estratégia, um plano de sucesso como gosto de chamar, para blindar e ampliar o patrimônio dos nossos clientes. Outro alinhamento importante é a forma e periodicidade do acompanhamento e revisão da estratégia juntamente com o cliente, uma vez que as circunstâncias de mercado e de vida vão mudando com o tempo.

Os serviços vão muito além de investimentos. A visão de águia de um assessor experiente é a capacidade de identificar pontos de melhoria em situações muitas vezes ainda desconhecidas pelos clientes no Brasil. Alguns exemplos são aspectos de diferimentos tributários, gestão de riscos, blindagem patrimonial e principalmente de planejamento sucessório que ainda é tabu no nosso país e muitas fortunas se perdem por esse motivo.   

você também pode ter interesse: O que são fundos exclusivos

Se você tem esse perfil

Importante lembrar que o mais difícil não é chegar ao topo, mas manter-se lá. Em muitos casos identificamos péssimas decisões envolvendo pontos fiscais e tributários por exemplo, colocando a sua fortuna em risco. Como comentei, o planejamento sucessório é fundamental, pois além dos desafios financeiros de mercado, infelizmente algumas vezes precisamos identificar e antecipar conflitos familiares. 

Fique a vontade para entrar em contato e tirar dúvidas específicas que possa existir.

Assessoria de investimentos pós COVID

Assessoria financeira e a pandemia COVID-19

Antes da pandemia, nós especialistas em finanças sempre buscamos realizar as nossas reuniões de forma presencial com nossos prospects e clientes. A maior parte do relacionamento era feita presencialmente, mas isso mudou com a pandemia.

Eu sou old school e adoro o contato pessoal com as pessoas. Mas como no inicio de 2020 todos fomos orientados a ficar em casa, tivemos que recorrer as videochamadas – reuniões online – para manter nossos trabalhos. Tanto no contato com os atuais como na prospeção de novos clientes. 

Outro ponto interessante, foi que nesse momento, tivemos uma demanda crescente de clientes que buscaram esse tipo de apoio.

Apesar das reuniões presenciais ainda serem as minhas favoritas, as videochamadas facilitaram muito o nosso dia a dia. Antes essa falta de proximidade física era um ponto de desconfiança. Hoje, alguns clientes passaram a preferir esse tipo de contato, além disso, quebrou as barreiras físicas e hoje tenho grandes clientes espalhados por todo o Brasil. 

O que é um assessor fiduciário

O que é o assessor financeiro fiduciário?

 

No post que comentei sobre como escolher um bom assessor financeiro falamos sobre assessor financeiro fiduciário. Mas você sabe o que isso significa?

 

Um assessor financeiro fiduciário é o profissional que é obrigado por lei a agir no melhor interesse de seus clientes. Os bons assessores, apesar de não serem gestores de ativos, não administram de fato a carteira de investimentos para seus clientes, mesmo assim aderem a esse dever pois sabem a importância da relação de confiança que deve ser construída com seus clientes.

 

Como os fiduciários trabalham no melhor interesse de seus clientes, eles só podem recomendar estratégias financeiras que beneficiem totalmente a evolução financeira do cliente específico. Os fiduciários também devem evitar e divulgar quaisquer conflitos de interesse a seus clientes.

 

Existem dois pontos que para mim são os principais a respeito dos deveres dos assessores fiduciários ao orientar o cliente quanto ao seu dinheiro:

 

Dever de cuidar

Os fiduciários são obrigados a tomar decisões de negócios informadas, revisando todas as informações disponíveis sobre sua vida financeira antes de fazer estratégias ou orientações.

 

Dever de lealdade

Isso significa que um profissional fiduciário não deve usar a sua posição para promover seus próprios interesses, como fazer recomendações de produtos financeiros que não são adequados para o cliente mas pagam uma comissão melhor, por exemplo.

 

Como evitar ser vítima de práticas de fraude

Infelizmente existem muitos golpes no mercado. Os golpistas apelam principalmente pela ganância e inocência dos seus alvos. Eles buscam se passar por profissionais do mercado financeiro ou algum tipo de especialista.

 

Existem diversas organizações que você pode checar as credenciais dos profissionais. Alguns exemplos são a própria ANCORD, planejar e CVM entre outros.

 

Mesmo um assessor financeiro registrado e “real” também pode se envolver em fraudes financeiras. Por esse motivo, mesmo que você encontre um profissional com uma conduta aparentemente legítima, você deve saber quais práticas são consideradas fraudulentas e quais sinais devem ser observados antes de aceitar as orientação de investimentos.

 

Algumas das principais armas dos golpistas são:

– Táticas de venda de alta pressão

– Uso de frases como “oportunidade única na vida” ou “tecnologias inovadoras”

– E-mails de remetentes desconhecidos prometendo uma ótima oportunidade de investimento

– Não enviar informações sobre um investimento por escrito

– Pedidos para manter a oportunidade de investimento “confidencial”

– Pressão para tomar uma decisão rápida

 

Um bom assessor financeiro deve:

– Divulgar possíveis conflitos de interesse

– Definir expectativas realistas de ganhos (ao invés de promessas de grandes retornos acima da média)

– Fornecer uma avaliação precisa do risco associado a cada investimento

– Sempre agir no melhor interesse do cliente

 

 

Conclusão

Existem inúmeras áreas que um verdadeiro assessor pode cuidar. Desde ajudar o cliente a montar um fluxo financeiro e economizar melhor para a aposentadoria até montar uma estratégia de investimento complexa. Um bom assessor financeiro pode tornar sua vida financeira muito mais fácil.

6 etapas da estratégia financeira do CFP®

Como você já deve saber, estou na reta final do meu processo de certificação para finalmente conseguir minha credencial de planejador financeiro CFP®. O conhecimento e a prática já exerço há alguns anos. Agora é hora de passar na prova e conseguir o selo.

Recebi uma quantidade enorme de feedbacks a respeito do artigo que escrevi sobre como escolher um assessor financeiro. Por esse motivo, acredito que você também achará útil conhecer o processo que a Financial Planning Standards Board exige que os profissionais certificados sigam. 

CFP® é a sigla para Certified Financial Planner™ (Planejador financeiro certificado), e é o padrão de excelência em planejamento financeiro. Os profissionais CFP® são preparados e atendem a rigorosos padrões de educação, treinamento e ética. Devem estar comprometidos em buscar os melhores interesses de seus clientes no presente para orientá-los para uma melhor saúde financeira e segurança.

O processo de planejamento financeiro é separado em seis etapas. Um bom profissional de assessoria financeira, geralmente busca seguir essas etapas para desenvolver as estratégias financeiras para seus clientes. 

As 6 etapas do planejamento financeiro são:

Etapa 1 – O primeiro passo é definir quais são seus objetivos. Além disso, buscamos alinhar as expectativas e como será a nossa relação com os nossos clientes. O profissional CFP® normalmente faz muitas perguntas para descobrir o que você deseja. O objetivo desta etapa é criar uma base e um propósito para entender se faz sentido seguir em frente, tanto para o assessor financeiro quanto para o cliente, pois essa relação deve ser positiva para ambos.

Etapa 2 – O segundo passo é a etapa de coleta e organização dos dados financeiros. Esse processo ajuda o profissional CFP® a identificar os objetivos e fornecer as estratégias e ferramentas adequadas para que você consiga atingi-los. 

Algumas informações importantes que precisamos entender são: Sua tolerância ao risco, prazo, metas, fluxo financeiro e capacidade de poupança atual, gerenciamento de riscos atualmente usados, experiência financeira, dinâmica familiar, crianças e suas idades, hobbies, etc.

É fundamental que você forneça informações claras e abertas, com isso facilita o trabalho do seu CFP® no entendimento da situação atual e desejada. Lembre-se que o objetivo é melhorar sua vida financeira. Muitos casos os clientes já possuem um excelente patrimônio e o nosso trabalho é auxiliá-los a melhorar ainda mais sua situação, em outros ajudamos a priorizar e cumprir seus compromissos financeiros.

Etapa 3 – Nosso terceiro passo é, em posse das informações coletadas, voltar para a prancheta e analisar sua situação financeira. Seu profissional CFP® deve avaliar sua situação atual e determinar quais medidas devem ser tomadas para atingir as suas metas. 

O que mais me encanto no trabalho que ofereço aos meus clientes é poder de fato realizar uma avaliação global de suas necessidades financeiras. Análise de ativos, passivos, fluxo de caixa atual e fluxo de caixa futuro, coberturas de seguros, sucessão, planejamento para a independência financeira e é claro, estratégias fiscais e alocações de investimentos tanto no Brasil como internacional.

Ainda hoje, mesmo clientes de nível private, relatam que faltam profissionais com essa visão e a maioria nunca havia tido esse nível de serviço.

Etapa 4 – O quarto passo é desenvolver e recomendar a estratégia financeira personalizada. Agora que as metas e os recursos foram definidos e analisados, você terá uma visão mais clara de como o seu plano o levará a atingir as metas desejadas. 

Talvez você precise aumentar sua taxa de poupança mensal, controlar melhor seu fluxo de caixa ou ajustar sua alocação de ativos para estar de acordo com o seu perfil. Seja qual for o plano de ação que você e seu CFP® definirem, é fundamental para nós profissionais educarmos nossos clientes sobre as estratégias que são necessárias para ter sucesso. Você precisará entender completamente o seu plano e tomar as decisões necessárias. Nosso trabalho é orientar e fornecer as informações e os recursos necessários para facilitar suas decisões, porém cabe a você fazer sua parte para podermos colocá-las em prática.

Etapa 5 – Quinto é a implementação da estratégia. Essa parceria entre você e seu profissional CFP® permitirá que você tenha a maior tranquilidade financeira e a melhor vida possível. A escolha detalhada de cada produto financeiro disponível no momento é uma das atividades dessa etapa. Outra atividade importante é o seu comprometimento com a disciplina com novos aportes se fizer parte da estratégia.

Etapa 6 – Por fim, a última etapa é monitorar o plano. Assim como todo planejamento, uma estratégia financeira evolui ao longo do tempo. Com certeza a sua mudará de acordo com os eventos da sua vida. Uma vez que a estratégia inicial é criada e implementada, ele deve ser acompanhada com a periodicidade combinada. Eventos como casamentos, divórcios, mudanças de carreira, filhos, mudanças na legislação tributária, inflação, flutuações do mercado de ações, recessões e tatos outros, exigem novas atuações sempre com o objetivo de manter sua jornada alinhada com os seus objetivos.

Se você gostou do artigo fique a vontade para compartilhar.

Como usar a filosofia do Value Investing – investimento em valor

Já conversamos sobre ações de crescimento, suas características, como buscar boas oportunidades para investir nesse tipo de empresa e seus riscos. 

 

Agora vamos entender o que significa investimento em valor?

O investimento em valor é na realidade uma filosofia de investimento. O objetivo é encontrar ações com deságio (desconto) em relação ao seu valor intrínseco e comprá-las buscando a correção do mercado. Investidores de valor procuram ativamente ações que estejam subvalorizadas pelo mercado de ações. Eles acreditam que o mercado reage de forma exagerada tanto a boas quanto a más notícias, resultando em discrepâncias nos preços das ações que não correspondem aos fundamentos de longo prazo de determinada empresa. Ou seja, a reação exagerada do mercado oferece uma oportunidade de lucrar comprando ações a preços com desconto.

Esse desconto também é conhecido como margem de segurança. Benjamin Graham, conhecido como o pai do investimento em valor, cunhou o termo pela primeira vez em seu livro, The Intelligent Investor, em 1949. Warren Buffett (aluno e pupilo de Graham) é com certeza o investidor de valor mais conhecido na atualidade, mas há muitos outros nomes, como Charlie Munger – sócio de Buffet na Berkshire – David Dodd, Christopher Browne e Seth Klarman.

 

Como encontrar ações de valor?

Ok, já entendi a filosofia, mas como encontrar essas oportunidades? A estratégia é buscar empresas com múltiplos baixos em relação aos seus lucros ou seus ativos, por exemplo. Importante entender que essa filosofia requer uma mentalidade contrária da maioria das pessoas que buscam ganhos rápidos, e um horizonte de investimento de longo prazo. 

O investidor de valor procura se blindar das emoções dos investidores comuns e explorar esse comportamento irracional. A emoção é uma ameaça constante no mundo dos investimentos. O medo e a ganância estão sempre presentes e frequentemente levam a más decisões de investimento pois acabam se baseando na percepção ao invés da realidade. 

Acompanhamos diversas situações onde essas discrepâncias de preços se tornam extremas como por exemplo na bolha da internet nos anos 90, ou na outra ponta, recentemente o derretimento dos ativos de risco no início da pandemia. Esses são exemplos extremos, mas essas situações em menor grau surgem com bastante frequência. É exatamente isso que cria a oportunidade para investidores de valor que não se envolvem nas emoções e notícias e focam em suas estratégias bem definidas. 

Uma estratégia bem montada nem sempre é rentável e nem sempre supera alguns benchmarks no curto prazo. Em alguns momentos, que inclusive podem durar alguns anos, durante os quais os investidores de valor podem parecer os conversadores e são considerados os tontos da história. Isso é um desafio emocional, tanto para nós assessores de investimentos quanto para nossos clientes. Na minha opinião o caminho é alinhamento de expectativas, objetivos bem definidos, além de humildade e coragem. No entanto, os resultados de longo prazo dessas estratégias são realmente relevantes, pois geralmente as melhores coisas são desafiadoras.

 

Quais são os indicadores usados para garimpar oportunidades na filosofia de valor?

Antes de tudo é importante entendermos que no mercado de ações, uma empresa é considerada barata, ou com desconto, quando suas ações estão subavaliadas.

 

Os investidores profissionais usam várias métricas para encontrar o valor intrínseco de uma ação. O valor intrínseco seria o preço justo de uma ação. Para encontrar o valor intrínseco, são realizadas algumas análises financeiras, como o estudo do desempenho operacional, receita, crescimento, fluxo de caixa e lucro de uma empresa. Além disso, alguns fatores do negócio são considerados como a marca da empresa, o modelo de negócios, o mercado-alvo e se existe um fosso econômico

 

Alguns indicadores calculados para avaliar as ações de uma empresa:

Price-to-book (P/B) ou valor contábil – mede o valor dos ativos de uma empresa em relação ao preço de suas ações. Se a empresa não estiver passando por sérias dificuldades financeiras e o preço for inferior ao valor dos ativos, a ação está subvalorizada.

Price-to-earnings (P/E) – histórico de lucros da empresa e indica se o preço das ações não está refletindo todos os lucros ou está subvalorizada.

Fluxo de caixa livre – para obtê-lo, subtraimos o valor do Fluxo de Caixa Operacional das despesas de capital. (Fluxo de Caixa Livre = Fluxo de Caixa Operacional – Despesas de Capital). Se uma empresa estiver gerando fluxo de caixa livre, sabemos que irá sobrar dinheiro para investir no futuro do negócio, pagar suas dívidas, pagar dividendos ou juros aos acionistas.

 

Além dessas com certeza usamos muitas outras métricas, além de avaliá-las em relação aos múltiplos de mercado.

 

 

Existem outras maneiras de investir em ações de crescimento?

 

Mais uma vez, se você assessor de investimentos estiver lidando com um cliente com perfil que não seja adequado ao investimento direto em ações, existem outras formas de adotar uma estratégia de valor. Obviamente se tiver disposição e capacidade para esse tipo de alocação.

 

No mundo offshore encontramos diversas opções. Assim como vimos nas empresas de crescimento, existem ETFs que são fundos de investimentos fechados negociados em bolsa, e também fundo de ações de valor. 

 

 

ETFs de ações de valor

 

Vanguard Value ETF (VTV) – Este ETF acompanha o índice de valor CRSP U.S. Large Cap. Possui uma carteira de 344 ações de grande capitalização dos EUA, como Berkshire Hathaway Inc. (BRK.B), UnitedHealth Group Inc. (UNH), Johnson & Johnson (JNJ) e Exxon Mobil Corp. (XOM). Menos concentrado em ações do setor de tecnologia e mais equilibrado em empresas de saúde, financeiras, industriais e de consumo. O ETF tem um índice P/E médio de 15,2 e índice P/B de 2,5.

Vanguard Russell 1000 Value ETF (VONV) – Este ETF busca acompanhar o índice de valor Russell 1000. Composto por 857 ações com um índice P/L médio abaixo de 14,9 e índice P/B de 2,2. Possui participações bastante semelhantes ao VTV, como Berkshire Hathaway, Johnson & Johnson e Exxon Mobil. 

SPDR S&P 600 Small Cap Value ETF (SLYV) – Este ETF é de empresas consideradas small caps – são empresas com capitalização de mercado entre US$ 300 milhões a US$ 2 bilhões. O fundo possui baixos índices de P/E e P/B com 10,4 e 1,3, respectivamente.

 

 

Fundos Mútuos de Ações de Crescimento

JM Value Fund

UTI Value Opportunities Fund

Quantum Long Term Equity Value Fund

 

 

Conclusão, é seguro usar a filosofia de Investimentos em valor?

Como entendemos ao longo do artigo, precisamos estar sempre atentos na hora de orientar nossos clientes na alocação de suas carteiras de investimentos. A adequação dos ativos selecionados ao seu perfil de investidor é fundamental para o sucesso de longo prazo. De nada vale incluir excelentes ações de valor se o cliente não suportar a volatilidade intrínseca da renda variável, seja por falta de disposição ou por limitação de capacidade para correr riscos.

Vale sempre lembrar que os ativos mencionados no artigo são apenas exemplos. O objetivo desse artigo é educacional visando aprimorar o conhecimento de mercado financeiro, principalmente do mercado internacional. Não se tratam de dicas de investimentos.

5 etapas para escolher de forma fácil um assessor financeiro

Especialistas financeiros não são apenas para os muito ricos. Clientes em todos os tipos de situações financeiras podem melhorar sua saúde financeira se buscarem orientação de um profissional do mercado financeiro.

 

Se você precisa criar um plano de investimentos para a aposentadoria, gerenciar suas dívidas, diversificar seu portfólio, blindar seu patrimônio ou fazer seu salário durar mais, um assessor financeiro pode ajudá-lo a criar uma estratégia, estabelecer metas financeiras bem definidas e muito mais.

 

Com tanta gente falando de tudo pela internet hoje em dia e diversas corretoras ofertando produtos de todos os tipos, é fundamental que você aprenda primeiro como encontrar o assessor financeiro certo para você.

 

5 passos para encontrar o profissional de assessoria financeira certo

1 – Identifique por que você precisa de assessoria financeira

2 – Encontre o melhor assessor financeiro para você

3 – Saiba como os profissionais financeiros são pagos

4 – Determine se você precisa de um assessor financeiro fiduciário

5 – Conheça potenciais assessores de investimentos

 

Passo 1: Identifique por que você precisa de aconselhamento financeiro

Encontrar o profissional de assessoria financeira certo para você é mais fácil depois de definir por que você precisa de um.

Você está no início de sua carreira e quer saber quanto – e como – economizar para seus objetivos financeiros? Você está se preparando para pagar a educação do seu filho no exterior ou cuidando das finanças após um divórcio? Provavelmente há um profissional que tem a competência para te auxiliar.

Você provavelmente precisa de uma estratégia financeira bastante complexa. Isso não pode ser um problema. O importante é ter certeza de que os profissionais financeiros que você está considerando tenham as habilidades, conhecimentos e experiência para cuidar das suas necessidades e faça um trabalho realmente personalizado.

 

A seguir uma lista de temas que os melhores assessores financeiros podem ajudar você e sua família:

Planejamento de aposentadoria

Um bom consultor financeiro pode calcular os valores necessários e garantir que você maximize as estratégias específicas para aposentadoria, para que você possa manter seu estilo de vida depois de se aposentar.

Investimentos e gestão de ativos

Profissionais financeiros podem identificar os melhores produtos que façam sentido para o seu perfil e estratégia de investimento. Eles também podem ajudá-lo a reequilibrar seu portfólio para garantir que corresponda ao seu nível de tolerância ao risco.

Planejamento tributário

O assessor financeiro com experiência pode ajudá-lo a limitar sua exposição a impostos enquanto trabalha em direção a outros objetivos financeiros.

Orçamento e economia

Um assessor financeiro pode identificar oportunidades para ajudá-lo a melhorar o seu índice de poupança. Eles podem te ajudar usar melhor e economizar dinheiro com mais eficiência.

Conseguir um Seguro

Esteja você procurando por seguro de vida, seguro saúde ou até mesmo residencial, um bom consultor financeiro pode ajudá-lo a encontrar o produto que melhor se adapta às suas necessidades e apontar eventuais falhas em sua atual cobertura.

Planejamento sucessório

Os especialistas financeiros podem orientar na montagem de estruturas e principalmente antecipar possíveis problemas na sucessão patrimonial.

Passo 2: Encontre o melhor assessor financeiro para você

Um assessor é um especialista certificado que fornece orientação sobre finanças pessoais, temas tributários, investimentos e gestão de ativos.

Gosto de comparar um bom profissional financeiro com um personal trainer. Eles podem ajudá-lo a tomar melhores decisões financeiras e ensinar novos hábitos de gastos, investimentos e financiamentos. Podemos realizar a assessoria de investimentos de alto nível para pessoas e empresas com patrimônios expressivos.

Aqui está um resumo dos principais tipos de especialistas financeiros que existem:

Assessores de investimento

Os assessores de investimento conhecem as condições do mercado e podem ajudar a criar um plano de investimento adaptado aos seus objetivos financeiros.

Corretores da bolsa de valores

Os corretores da bolsa compram e vendem ações e outros títulos em nome de seus clientes. Eles geralmente estão associados a uma corretora e podem fazer negócios tanto para investidores de varejo (investidores individuais) quanto para investidores institucionais.

Planejadores financeiros certificados

Os planejadores financeiros certificados (regulamentados pela Planejar) ajudam os clientes a criar planos de gestão de patrimônio de longo prazo, levando em consideração toda a sua vida financeira: metas de aposentadoria e investimento, seguros, impostos e muito mais. Eles geralmente trabalham com tipos específicos de clientes, como clientes private.

Robôs

Atualmente muitas pessoas estão buscando soluções por meio de robos. Esse tipo de serviço de gerenciamento de investimentos faz usando algoritmos e dados financeiros para fornecer sugestões de onde você deve investir. Cuidado pois a maioria é feito de forma genérica, o perfil dos clientes que nos procuram, geralmente são pessoas que focam em suas carreiras e buscam um trabalho feito de forma mais personalizada.

Planejamento Sucessório

É fácil adiar o planejamento para sua morte, mas também é necessário garantir que seus entes queridos sejam atendidos. Os planejadores financeiros podem ajudar a organizar sua papelada, como um testamento, um seguro sucessório ou uma holding patrimonial por exemplo. 

Importante! Identifique os seus objetivos. Você pode precisar de uma solução que envolva vários temas. Isso é bastante comum. Em seguida, certifique-se de que os profissionais financeiros que você está considerando tenham as habilidades, o conhecimento e a experiência para ajudá-lo.

Etapa 3: Saiba como os profissionais financeiros são pagos

Existem várias maneiras pelas quais um assessor pode ganhar – comissão pela venda de produtos, um percentual anual dos ativos de um investidor ou uma taxa por hora – então você não deve ter medo de perguntar os detalhes.

Passo 4: Determine se você precisa de um assessor financeiro fiduciário

Você pode pensar que todos os assessores financeiros colocariam as necessidades de seus clientes em primeiro lugar e evitariam conflitos de interesse – mas nem sempre é esse o caso.

Muitos profissionais financeiros se enquadram no termo “assessor de investimentos”, mas apenas poucos deles devem aderir ao padrão fiduciário.

O padrão de cuidado fiduciário – também conhecido como dever fiduciário – é uma regra que exige que os assessores financeiros associados coloquem os melhores interesses de seus clientes à frente dos seus próprios, mesmo que isso signifique recomendar estratégias que possam reduzir sua própria remuneração.

Isso é uma surpresa para muitas pessoas, a maioria erroneamente acredita que todos os especialistas financeiros devem atender a esse padrão fiduciário.

Atender ao padrão fiduciário é mais importante quando você está buscando um assessor financeiro para investir e escolher produtos financeiros em seu nome. Se você está simplesmente procurando ajuda para criar um orçamento mensal, esse problema provavelmente não é tão grave.

Em ambos os casos, não tenha vergonha de perguntar a potenciais profissionais se eles são fiduciários e quaisquer outras perguntas sobre como eles são compensados. Afinal, é do seu patrimônio que estamos falando.

Esse é um tema bastante complexo e controverso, deixe seu comentário se quiser conversar a respeito.

Passo 5: Conheça potenciais assessores de investimentos

Geralmente os novos potenciais clientes chegam até mim por recomendação das pessoas que já conhecem e confiam no meu trabalho. Assim como eu busco conhecer esses novos clientes para ver se adequam-se ao perfil dos clientes que costumo ajudar, também oriento que façam a mesma análise. Afinal, é um relacionamento que precisa ser baseado em confiança e provavelmente será muito próximo e por bastante tempo. 

Por esses motivos, é importante buscar saber mais sobre a experiência do seu assessor e se fizer sentido, procure outras opções para poder comparar.

Finalizando

Para te ajudar, separei algumas perguntas a serem feitas antes de contratar assessores financeiros

Quem são seus clientes típicos?

Como nos comunicaremos? 

Com qual frequência faremos o acompanhamento?

Quanto vou pagar e como esse número é determinado?

Como você é remunerado?

Você é recompensado por recomendar determinados produtos?

Como você escolhe investimentos e produtos para seus clientes?

Você tem um dever fiduciário com seus clientes?

 

Você também deve fazer perguntas sobre sua situação específica.

Exemplo, se você é uma mulher recém divorciada na casa dos 40 anos, o assessor tem outros clientes no mesmo perfil?

Se você é proprietário de uma empresa, eles têm experiência com essa especialização?

Se você está perto da aposentadoria e está precisando gerar renda da sua carteira de investimentos, eles estão familiarizados com essa situação?


Tenha em mente

Se o assessor não quiser entrar nesses detalhes, procure outra pessoa. É importante que você escolha um especialista que seja transparente sobre como lidará com suas finanças e responderá a quaisquer dúvidas que você possa ter.

Pra fazer isso eu penso no meu pai

Ok, não é novidade para ninguém que o consumidor é a pedra angular para o sucesso de qualquer companhia e deve nortear as decisões de todo gestor que busca criar um negócio vencedor. Empresas como Starbucks, Zappos e Amazon se orgulham por terem criado uma cultura “customer-centric“, ou seja, que orbita em torno de uma obsessão: a satisfação de seus clientes.


Não à toa, a experiência do cliente ultrapassou o preço e a qualidade do produto como o principal diferencial de uma marca, de acordo com o Customers 2022 Report. Segundo o levantamento, 86% dos consumidores disseram que um atendimento diferenciado e exclusivo é um fator preponderante para comprar ou não de uma marca.


E no nosso mercado de assessoria de investimentos? Porque ainda é tão difícil ter essa visão? Um cliente não é um número que vai te levar aos seus objetivos. Ao contrario! Você que deve montar uma estratégia e implementá-la com diligência, a qual levará o seu cliente aos objetivos dele e não aos seus. Se fizer isso, naturalmente conseguirá capturar valor na forma de remuneração pelos seus serviços de alta qualidade e ao receber recomendações, tão valiosas no nosso mercado, o ciclo se completará e o seu negócio continuará em frente.


Faço um apelo aqui para que nós, bankers, assessores financeiros, investment advisors, chame-se do que quiser, mas que coloquemos de fato os interesses dos nossos clientes em foco na tomada de todas as nossas decisões. 


A minha forma de fazer esse reality check é a seguinte. Sempre que estou com prospects ou com meus clientes, eu vejo meu pai diante de mim. Isso muitas vezes é fácil, pois cuido de muitas médicas e médicos. Vejo neles a dedicação e o esforço para ganharem seus rendimentos com seu trabalho. Sei por experiência que por todo esse foco e dedicação, naturalmente não tem tempo para mergulhar também no mundo financeiro – se pudessem provavelmente seriam melhores do que nós – e por essa razão, eu devo cuidar com muita responsabilidade desses preciosos recursos. São famílias, são vidas que seus futuros dependem dos nossos bons conselhos financeiros.


Sei que posso ser ridicularizado por falar isso num mercado conhecido pela frieza dos números e das relações. Mas acredito que esse tema seja fundamental num mercado ainda em construção. Precisamos mudar a mentalidade e enxergar nossas carreiras no longo prazo e não em termos de receitas imediatas. 


Lembre-se, uma empresa ganha mais mantendo os clientes que possui e fazendo mais negócios com eles. Vamos lembrar que o CLV – customer lifetime value – é a previsão do lucro líquido atribuído a todo o relacionamento futuro com um cliente. Mas esse é tema para outro artigo.

10 principais dicas de gerenciamento de tempo para ser um assessor financeiro de sucesso

Se você, assim como eu, quer aprender a trabalhar de forma mais inteligente ao invés de trabalhar mais ou por mais tempo, você precisa melhorar a gestão do seu tempo. Essa liberdade é um dos pontos que mais me fascina no meu trabalho de assessor financeiro.


Pode parecer clichê, mas precisamos buscar criar mais equilíbrio entre a vida profissional e pessoal. Eu acredito que isso é fundamental para a minha saúde física, mental e espiritual e algumas empresas levam isso realmente a sério e estão começando a introduzir semanas de trabalho de quatro dias por exemplo.


Em alguns casos, até mesmo países inteiros como a Islândia, já testaram uma semana de trabalho de quatro dias entre 2015 e 2019 e disseram que foi um “sucesso esmagador”. Interessante e importante ressaltar que os níveis de produtividade nas empresas envolvidas no programa permaneceram os mesmos ou até mesmo melhoraram. Indicando que a produtividade não está associada a quanto tempo você gasta no trabalho, mas como você usa esse tempo. 


Hoje, 86% da força de trabalho da Islândia já está trabalhando menos horas – sem redução salarial – ou terá o direito de fazê-lo. Como minha responsabilidade é com os meus clientes e são pessoas que trabalham muito, estão sempre bastante ocupadas e tem rotinas de longas horas de trabalho de 2a a 6a, não busco trabalhar menos dias. Mas sim organizar os meus horários para ser mais eficiente nos trabalhos de backoffice para ter mais tempo tanto para a minha família e amigos, quanto também para os meus clientes que precisam de mim em horários pouco ortodoxos para a maioria dos profissionais.


Por esse motivo, separei as 10 principais dicas de gerenciamento de tempo para você testar e também melhorar o seu dia a dia de trabalho.


1. Foque no que é importante primeiro

A maioria das pessoas gosta começar pela tarefa mais chata da lista, para poder tirá-la da frente. Outros gostam de começar pelas tarefas rápidas e fáceis primeiro, para sentir que estão progredindo. Mas para mim, é muito melhor priorizar em ordem de importância, independentemente de ser difícil ou não.


2. Priorize seu tempo

Aprendi e gostei bastante do Método ABC para planejar meu dia e priorizar as tarefas em ordem de importância. Uma atividade “A” é meu item mais importante e obrigatório do dia. Ou, como frequentemente acontece, e existe mais de uma tarefa A, eu as numero como A1, A2 e assim por diante. Depois vem as atividades “B” que são menos importantes que as A. Ou seja, eu nunca passo para uma atividade B enquanto ainda não tiver finalizado as tarefas A na lista. Por fim, as atividades C são as que são ok se eu fizer, mas não impacta se não terminar naquele dia. Outro ponto importante, pra mim funciona montar essa lista no final do dia anterior, já planejando o próximo dia e revejo antes de dormir.


3. Descubra seus horários mais produtivos

Descobri que pessoas realmente produtivas não lotam todas as horas do dia. Elas sabem quando trabalham melhor e buscam fazer as tarefas importantes nesses horários. Esse é um exemplo que busco seguir e passei a bloquear os meus horários mais produtivas. Exemplo, das 5 horas da manhã as 6:30 é o meu horário para cuidar da minha saúde, faço meus exercícios, meditação e oração. Isso é uma prioridade que coloquei, pois quando não fazia cedo sempre deixava para depois. Se não cuidar da minha saúde, como vou poder cuidar da minha família e clientes, certo?

Veja se pra você funciona de manhã, a noite quando todos foram dormir ou qualquer outro horário para as tarefas mais importantes. Evite preencher esse precioso tempo com reuniões ou trabalhos menos importantes – que são mais adequados para outros momentos do dia.


4. Uma coisa por vez

Quem pensa que fazer várias coisas ao mesmo tempo está sendo muito eficiente está enganado. Tentar ser multitarefa, além de gerar uma enorme ansiedade, também é um grande inimigo da produtividade porque você pode acabar não fazendo nada direito. Foque sua atenção a uma tarefa de cada vez e termine antes de passar para o próximo item.


5. Defina um tempo para cada atividade

Depois de fazer meu TO DO do dia seguinte, busco definir limites de tempo para cada item na lista. Preciso ser honesto que isso não é fácil pra mim e nem sempre consigo respeitar esse tempo. Mas consigo com isso entender melhor como está o que estou realizando em relação ao que planejei e melhora para a próxima vez que vou me organizar.


6. Blinde-se de distrações

Difícil desativar as notificações no telefone ou colocar no modo avião grande parte do dia quando cuidamos de pessoas. Precisamos estar disponíveis a maior parte do tempo. Mas naqueles poucos horários que preciso realizar uma atividade A, busco desabilitar as notificações do celular e do computar, colocar meus fones de ouvido para não me distrair e mergulhar fundo na tarefa. Quando estou trabalhando de casa, fico no escritório e aviso as crianças “Quando a porta está fechada, significa não perturbe”.


7. Impacto de terminar versus não fazer

Quando estou sentindo que realmente estou procrastinando, me pergunto: “Qual o impacto se eu não fizer isso?” Se a resposta for “Nenhum”, então com certeza não é tão importante. Mas por outro lado, se você sabe que existirão consequências importantes se você adiar, isso com certeza será uma boa motivação para fazer o precisa ser feito.


8. Aprenda a dizer não

Dizer não é uma arte. Claro com educação, mas firme. Quando você conseguir essa arte, se sentirá muito mais no controle do seu tempo. Muitas vezes, nem é o caso de dizer não, mas ao menos não agora e alinhar as expectativas para quando você pode fazer algo. Exemplo: “Não posso me comprometer com isso até a próxima semana”.


9. Entenda que as vezes – só as vezes – a procrastinação pode ser algo bom

Adoro o TED do Tim Urban. Mas a vontade de procrastinar pode ser um sinal. Talvez você esteja realmente cansado e precisa de um tempo off. Aprendi com a meditação que as vezes a mente precisa de um pouco de tempo para vagar, imaginar e ser criativa. Isso é muito importante.


10. Você ama o que faz?

Acredito que esse é o ponto mais importante. Diferente do ponto 9, se você frequentemente não quer fazer muitos dos itens da sua lista de tarefas, talvez seja hora de mudar de profissão! Isso é muito sério. Eu já passei por isso e hoje não sofro mais com o mal da segunda-feira. Amo o que faço. Pergunte a si mesmo se é realmente o trabalho certo para você, porque não é normal não gostar do seu trabalho ou se sentir constantemente desmotivado.

Se o seu cliente não for o Rei é melhor se preocupar com isso

Após a morte da Rainha Elizabeth II, o agora Rei Charles, não precisará pagar nenhum imposto sucessório sobre o Ducado de Lancaster. Uma das propriedades que herdou da rainha Elizabeth II e principal fonte de renda da monarquia.

O desconto se deve a uma regra que permite a transferência de ativos de um membro da realeza para outro, informou o site Business Insider. O novo rei está deixando de pagar um imposto de herança no valor de mais de US$ 750 milhões. O motivo é uma nova regra introduzida pelo governo do Reino Unido em 1993, com o objetivo de evitar que os bens da família real sejam extintos.

A cláusula diz que, para ajudar a proteger seus ativos, os membros da família real não precisam pagar a taxa de 40% sobre propriedades, privilégio que os outros residentes do Reino Unido não têm.

Aqui no Brasil o imposto de sucessão é bem menor, o ITCMD é um imposto estadual e varia entre 1% até 8%. Cada estado tem suas regras e obviamente essas alíquotas tem subido com os mesmos buscando aumentar suas arrecadações.

Apesar de muito inferior em comparação aos 40% do Reino Unido, eu fico surpreso que até hoje muitos clientes não sabem desses custos e por esse motivo não se preparam financeiramente para essa situação. Falta de planejamento financeiro custa caro para o brasileiro como já falamos.  

Nós como profissionais precisamos abordar o tema, mesmo que a maioria de nós brasileiros evitemos o assunto de sucessão, somos todos mortais, com certeza morreremos um dia e nenhum de nós é privilegiado pelas isenções que beneficiam a realeza britânica, concorda?

Se bem planejado, o imposto de sucessão não afetará a família do seu cliente após a sua partida e tampouco afetará seu fluxo financeiro. Por outro lado, já presenciei algumas situações bastante graves onde a família da cliente estava em sérias dificuldades para pagar os impostos pois todos os bens estavam travados no inventário.

Por mais delicado e evitado seja um tema, precisamos colocar luz sobre ele e esclarecer os cenários possíveis. Como os meus clientes podem confirmar, sempre deixo claro que a decisão final é deles, mas é de minha responsabilidade devido a minha profissão alertá-los das situações e suas possíveis soluções.